sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Hunos




Os hunos eram um dos povos bárbaros mais violentos e ávidos por guerras e pilhagens. Eram nômades de origem altaica provenientes da região da Mongólia na Ásia. Começaram a migrar para o Ocidente no século IV provavelmente devido a mudanças climáticas. Eles eram excelentes criadores de cavalos e adeptos de combates a cavalo (com lanças e arco). Movendo-se com suas famílias e grandes rebanhos de animais domesticados e cavalos, eles migraram em busca de novos pastos para se estabelecerem. Devido a sua proeza militar e disciplina, mostraram-se imbatíveis, tirando todos do seu caminho. Eles começaram uma corrente migratória anterior a deles pois outros povos mudaram-se para sair do caminho dos Hunos. Esse efeito dominó de grandes populações contornou Constantinopla e o Império Romano do Oriente e chegou aos rios Danúbio e Reno e resultou na tomada do Império Romano do Ocidente em 476, pelos hérulos chefiados por Odoacro.
Encontrando terras a seu gosto, os hunos estabeleceram-se nas planícies húngaras, no leste europeu, tomando a cidade de Szeged, no rio Tisza, como seu quartel general. Eles precisavam de vastas áreas de pasto para obter forragem para os cavalos e outros animais. Dessas áreas de pastagens, os hunos controlavam,através de alianças ou conquistas, um império que se estenderia dos Montes Urais (na Rússia) ao rio Reno (na França) e do Báltico ao Danúbio.
Como não construíam casas, viviam em suas carroças e também em barracas que armavam nos caminhos que percorriam.
Os hunos eram soberbos cavaleiros, treinados desde a infância, e alguns acham que eles inventaram o estribo, instrumento crítico para aumentar o poder de luta. Eles espalharam terror nos inimigos devido a velocidade em que eles podiam se movimentar, trocando de montaria várias vezes ao dia para manter a vantagem. Uma segunda vantagem eram os seus arcos compostos recurvados, muitos superiores a qualquer coisa usada no ocidente. Apoiados em seus estribos, eles podiam atirar para frente, para os lados e para trás. A principal fonte de renda dos hunos era a prática do saque aos povos dominados. Quando chegavam numa região, espalhavam o medo, pois eram extremamente violentos e cruéis com os inimigos. Sua tática essencial era fazer ataques-surpresa relâmpago e garantir o terror.
O apogeu do império huno aconteceu durante o governo de seu principal líder, Átila, responsável por diversas conquistas em guerras e batalhas. Ele tornou-se líder dos hunos em 433 e empreendeu uma série de incursões ao sul da Rússia e Pérsia. Ele então dirigiu sua atenção aos Bálcãs, causando suficiente terror e destruição em duas principais incursões para serem subornados para sair. Em 450 ele se dirigiu ao Império Romano do Oriente, cruzando o Reno ao norte de Mainz com, provavelmente, 100.000 guerreiros. Avançando num front de 100 milhas, ele saqueou várias vilas no que é hoje a França setentrional. O general romano Aécio levantou um exército romano-visigotico e avançou contrá Átila, que estava sitiando a cidade de Orléans. Na principal batalha de Chalôns, Átila foi derrotado, mas não destruído.
A derrota em Chalôns é considerada uma das batalhas decisivas da História, que podia ter significado o colapso da religião católica na Europa ocidental e, talvez, a dominação da região por povos asiáticos.
Átila então invadiu a Itália, procurando novos saques. Enquanto ele passava, refugiados fugiam para ilhas na costa do mar Adriático, iniciando povoação que mais tarde daria origem à cidade de Veneza. As forças romanas estavam esgotadas e seu exército principal continuava na Gália. Os hunos também estavam fracos, esgotados por incessantes campanhas, doenças e fome na Itália. Numa reunião com o papa Leão I, Átila concordou em recuar.
O império desintegrou-se após a morte de Átila em 453, com nenhum líder forte para mantê-los unidos. Povos súbditos revoltaram-se e facções dentro do grupo dos próprios hunos lutaram entre si pelo poder. Os hunos eventualmente desapareceram da história após uma leva de novos invasores, como os Ávaros.

domingo, 25 de novembro de 2007

A origem do espirro


Causa
O espirro geralmente é causado por irritação e às vezes por bloqueio bacteriano na garganta, pulmões ou nas passagens do nariz. Substâncias que causam alergia como pólen, pêlos de animais, poeiras, assim como outras partículas que não causam alergia são geralmente inofensivas, mas quando irritam o nariz o corpo responde ao expirá-las das passagens nasais. Também pode ser causado por um estímulo óptico.

Resposta de fechamento da pálpebra
Geralmente é considerado impossível alguém manter as pálpebras abertas durante um espirro. O reflexo de fechar os olhos é devido a uma proposta não óbvia: os nervos que servem os olhos e nariz estão próximos e relacionados, e o estímulo a um deles geralmente estimula alguma resposta no outro. Entretanto o fechamento dos olhos pode proteger os ductos lacrimais e vasos sanguíneos das bactérias expelidas no espirro. Caso as palpébras não fechassem, é possível que os olhos sejam expelidos da órbita ocular.

Crenças e aspectos culturais
Em 400 A.C. o general ateniense Xenófones fez um dramático discurso estimulando seus soldados a segui-lo para libertar ou morrer contra os Persas. Ele falou por uma hora motivando seu exército e assegurando um retorno seguro a Atenas até que um soldado ressaltou sua conclusão com um espirro. Pensando que este espirro foi um sinal dos Deuses, os soldados saudaram Xenófones e o seguiram seu comando. Outro momento divino do espirro para os Gregos ocorreu na história de Ulisses. Ulisses retornou para casa disfarçado de mendigo e conversou com sua amada esposa Penélope. Ela disse para Ulisses, não sabendo de quem se tratava, que ele iria retornar em segurança para desafiar seus pretendentes. Neste momento o filho deles, Telêmaco, deu um sonoro espirro e Penélope riu alegremente, reafirmando que isto era um sinal dos Deuses.[1]
Entre os Pagães de Flanders, um espirro era um mal presságio. Quando São Elígio advertiu os pagães contra suas práticas druidas, de acordo com sua companhia ou seu biógrafo Ouen, ele disse o seguinte: "Não observem presságios ou espirros violentos ou prestem atenção a qualquer passarinho cantando pela estrada. Se você está distraído na estrada ou em qualquer outro trabalho, faça o sinal da cruz e reze prece de Domingo com fé e deveção que nenhum inimigo irá machucá-lo".
Na Hungria, Eslováquia e Eslovênia e alguns países do oriente médio, o espirro que ocorre após alguém fazer uma afirmação é às vezes interpretada como uma confirmação por Deus de que a afirmação era verdadeira.
No Japão, as pessoas frequentemente acreditam que o espirro ocorrem quando elas estão sendo faladas ou mal-faladas pelas costas ou por uma pessoa muito distante.
É uma crença comum na Índia que alguém que espirra inesperadamente lembra ou é lembrado por uma pessoa querida. A maioria dos indianos considera espirrar saudável, e a inabilidade de espirrar ser causa para alarde. A revista americana Psychology Today publicou um artigo sobre cientistas indianos que nomearam a incapacidade de espirrar como "asneenzia"; os indianos têm utilizado o cheiro do tabaco como uma maneira artificial de induzir o espirro.

Onomatopéia
As onomatopéias para o som do espirro na língua portuguesa são "atchim" e outras.

Em outros idiomas
Em Árabe é "عطسة"
Em Búlgaro é "апчих"
Em Spanéh é "atchís" e "atchús"
Em Danéh é "atjuu"
Em Neerlandês é "hatsjoe" e "hatsjie"
Em Francês é "atchoum"
Em Alemão é "hatschi"
Em Hebreu é "apchee"
Em Hindi é "chheenk".
Em Indonésio é "'hatchi'"
Em Japonês é "hakushon" ou "kushami". Escrito como はくしょん ou 嚏(くしゃみ).
Em Chinês é "penti" (喷嚏)
Em Cantonês é "hut-chi" (乞嚏)
Em Letão é "apčī",
Em Marata é "shheenka".
Em Poléh é "apsik"
Em Esloveno é "kihanje".
Em Turkéh é "hapşuu"
Em Romeno é "hapciu"
Em Norueguês é "atsjo"
Em Tagalo é "hatsing"
Em Tailandês é "Hutchew ou Hutchei" (ฮัดชิ่ว or ฮัดเช่ย)
Em Tâmil é "Thummal".
Em Telugu é "Thummu".
Em Islandês é "Atsjú"

Respostas tradicionais a um espirro
No Brasil, é mais comum ao menos uma pessoa dizer "Saúde!" depois de alguém espirrar. Em contrapartida, em Portugal, é bastante comum responder com "Santinho!". Nos países de língua inglesa se diz "Deus abençoe você". Esta tradição se origina da idade média, quando se acreditava que quando alguém espirrava, o coração parava, a alma deixava o corpo e poderia ser capturada por algum espírito do mau. Hoje é dito basicamente por boas maneiras.

Em outros idiomas
Em Italiano, é comum se falar "Salute" após uma pessoa espirrar.
Na cultura da língua Espanhola, normalmente se usa "Salud". Em alguns lugares também se fala "Jesús". A pessoa então agradece com "Gracias".
Entretando, em Porto Rico, também é comum se falar "Dinero" e "Amor" para um 2º e 3º espirro.
Em Búlgaro, se fala "Наздраве!" (Nazdrave), que significa "À Sua [Boa] Saúde". Em resposta, Se fala "Мерси" (Merci) Ou "Благодаря" (Blagordarya), que significam "Obrigado".
Em Romano, é comum se falar "Noroc" ("Boa Sorte"), ao qual é respondido com "Mersi ou "Multumesc" (Obrigado).
Em Alemão, "Gesundheit" (que significa "[Boa] Saúde [À Você]") é comum, mas também é usado em países de língua Inglesa. Esse termo provem das crenças de antigamente, que o espirro era sinal de que uma grave doença poderia aparecer.
Em Hebreu, se fala "לבריאות" ("Labriyut", que significa "À Sua [Boa] Saúde").
Em Polaco, se fala "Sto lat" que é traduzido como "Cem Anos", desejando cem anos de saúde para o "Espirrador". Outro termo comum é "Na Zdrowie" que significa "Para Sua [Boa] Saúde".
Em Países da Escandinávia é comum se falar "Prosit" (algo como "Poderá Beneficiar-te", em Latim). Na Finlandia, entrentando, é mais comum se falar "Terveydeksi" (Para Sua Boa Saúde).
Nos Países de língua Inglesa é comum se falar "God Bless You". Mas em Gana, é mais comum se desejar boa sorte para a pessoa (Good Luck).
Em algumas partes da Índia, a "resposta" para um espirro é "Viva Bem!". No Sul Da Índia, especialmente em Kerala é costume abençoar a pessoa que espirrou. Frequentemente pessoas do povo Hindu dizem "Ayyappa", que é o nome de um deus Hindu, ou "Ammey" ("Mãe" in Kerala e Tamil Nadu) após espirrarem ou ouvirem alguem espirrar, e eles dizem para a pessoa que espirrou que alguem querido por aquela pessoa estava falando dela naquele momento. Cristãos, especialmente cristões Sírios repondem "Eeisho" (palavra Malaiala para Jesus).
Em algumas partes do Sul da Índia existe um supertição que espirrar antes de sair para uma missão é sinônimo de azar. Conseqüentemente, as pessoas freqüentemente esperam mais um pouco antes de começar sua missão.
O Termo usado na Turquia é o mesmo usado na Índia. As Pessoas freqüentemente dizem 'Você tera uma longa vida' ("Çok Yaşa") ou 'Viva bem' ("Iyi Yaşa"), e se responde dizendo 'Iremos Juntos ("Hep Beraber") ou 'Você também será capaz de me ver vivendo tanto' ("Sen De Gör").
Na sociedade Islâmica, a pessoa que espirra geralmente agradece a Deus dizendo "Alhamdulillah" ("Bem-dito Seja Deus"), já que o Islamismo pede as pessoas para se lembrarem de Deus em todas as situações. E é normal que, quem esteja perto da pessoa que diz isso, diga "Yarhamukallah" ("Deus derramara sua benção sobre você"). Isso só é feito no maximo 2 vezes, já que no 3º espirro o "espirrador" normalmente ouve de alguem "Afaakallah" ("Allah Ira Curar Você"). Se a pessoa continuar a espirrar e dizer "Alhamdulillah", os outros não são obrigados a continuar respondendo.
Na cultura chinesa, um espirro significa que alguém está pensando em você e deve ouvir algéum dizer yǒu rén xiǎng nǐ (有人想你), que traduzido significa "alguém está pensando em você".
Similarmente em Hong Kong, é dito que se você espirrar uma ou duas vezes, alguém está falando ou fofocando sobre você. Se você espirrar três vezes, então você está provavelmente ficando resfriado.
É muito comums as pessoas de Hong Kong dizerem dai gut lei si (大吉利事) ou ho geh (好0既), que ambos significam a grosso modo "Deus te abençoe".
Na Latvia, as pessoas dizem "Uz veselību!" que significa "Isto é para a sua saúde!". Eles são respondidos com "Paldies!" que significa "Obrigado!".
De acordo com uma antiga crença japonesa, espirrar duas vezes seguidas significa que alguém está falando sobre você.
Em países de língua francesa, a resposta para um primeiro seria usualmente "À tes souhaits", que significa literalmente "Para os seus desejos", (implicando, obviamente, "Que os seus desejos se realizem.") Um segundo espirro é respondido com "À tes amours" ('Para seus amores'), e um terceiro "À tes enfants" ('Para suas crianças'). Para o primeiro e segundo desses espirros responda, "Que les tiens se réalisent," ("Que os seus se realizem.") e "Que les tiens durent toujours," ("Que os teus durem para sempre") respectivamente.
Na Grécia, espirrar é usualmente seguido da réplica "Γείτσες", ("Saúde"). A pessoa que espirra usualmente responde "Ευχαριστώ", ("Obrigado")
Na Russia e Ucrânia, as pessoas dizem "Будь здоров!" ("Seja saudável") em resposta a um espirro. Algumas vezes, quando alguém espirra durante uma conversa, eles dizem "Правда" ("É uma verdade"), significando que o que foi dito anteriormente foi confirmado pelo espirro.
Na Holanda, as pessoas dizem "Gezondheid" ("Boa saúde") ou "Proost" ("Ânimo") quando uma pessoa espirra. Quando uma pessoa espirra três vezes seguidas significa que o próximo dia promete tempo bom.
No Tamil, as pessoas dizem "Nooru" quando uma pessoa espirra, abençando-a a viver mais de 100 anos.
EmIn Telugu, as pessoas dizem "Chiranjeeva" quando uma pessoa espirra, abençoando-a a ser imortal.
Na dinamarca e Noruegua, algumas vezes quando uma pessoa espirra outra pessoa na sala pode dizer "Prosit!", que em dinamarquês significa "gid det må gavne" e em norueguês "må det være til nytte" ("Deseje faça algo bom"). A pessoa que espirra pode responder ou não com "Tak" e em norueguês "Takk" (obrigado). Geralmente é um gesto delicado embora não seja mandatório na maioria dos ambientes sociais (trabalho, etc.). Pode ser considerado indelicado não responder com "Tak". Algumas vezes as pessoas dizem "Prosit!" com tom de irritação pela pessoa que espirra frequentemente ou particularmente alto. Assim, há uma chance considerável da pessoa espirrando interpretar "Prosit!" como um insulto. Também, na Noruegua não é incomum a pessoa que espirra expressar "sa brura" ("a noiva disse") logo após espirrar.

O poder curativo do alho


Um simples dente de alho é quase como ter uma pequena farmácia em casa. Vê bem: é excelente para combater infecções e vírus; reduz o colesterol, a tensão arterial e a gordura no sangue; limpa as vias respiratórias e alivia a bronquite, entre outros feitos.Há também quem lhe atribua a particularidade de aumentar a memória e há quem o considere um milagre garantido para todos os fumadores inveterados que querem deixar de fumar, pois combate a nicotina.Só é preciso ter algum cuidado com os desagradáveis efeitos secundários: o mau hálito e a possibilidade de um odor de transpiração não muito agradável. Nada que alguns cuidados extra de higiene não resolvam!...

Rebirth´memories-Journey


quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Conselhos de Rebirth

Para dias cinzentos e aqueles dias em que não apetece cozinhar.

http://www.nomenuhomeservice.pt/

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Video do dia-Mr.Big


Mitos e lendas-Os degolados de Montemor

Os Degolados de Montemor-o-Velho
Esta lenda aconteceu em tempos muito antigos, quando, em 848, Montemor-o-Velho foi reconquistada aos Mouros pelo rei Ramiro de Leão. Depois da batalha, o monarca de Leão resolveu visitar um seu parente, o abade D. João, que vivia no Mosteiro de Lorvão. Quando lá chegou verificou que o Mosteiro estava em ruínas e que os frades viviam na mais completa miséria, cheios de fome e de frio, devido às guerras constantes que devastavam a região. Querendo beneficiar os religiosos, doou-lhes as rendas de Montemor e alguns campos em redor da vila, com a condição de no Mosteiro ficarem alguns monges-guerreiros para defesa da vila. Passado algum tempo, os mouros voltaram a atacar e cercaram Montemor durante muito tempo, começando os bens a escassear. Com a ameaça de uma rendição forçada e temendo os ultrajes que seriam feitos aos velhos, às mulheres e às crianças, cada homem reuniu a família e, encomendando as suas almas a Deus, degolou todos os seus membros, um a um, com o coração dilacerado. Após este acto sangrento prepararam-se para a derradeira batalha, no exterior da fortaleza, na qual tinham a certeza de morrer. Mas, para grande surpresa de todos e talvez porque extinta a família já não tinham nada a perder, os cristãos lutaram sem medo e venceram esta batalha. Desolados, os homens choraram a vitória pelo sacrifício inútil das suas famílias mas, quando se aproximavam das portas da fortaleza gritos de alegria ecoaram no ar. Aguardavam-nos vivos os parentes que antes tinham sido degolados e este grande milagre ficou para sempre na memória do povo português através da lenda dos Degolados de Montemor-o-Velho.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Lenda de São Martinho


Lendas de São Martinho


O soldado Martinho e o seu mantoDe acordo com a lenda num certo dia frio e chuvoso de Outono, em Amiens, França, o soldado Martinho percorria a cavalo um determinado caminho. Numa das voltas do trajecto dá com um mendigo a pedir. Apiedando-se do homem, Martinho não tendo mais nada que oferecer pega na sua espada e corta em dois o seu manto, estendendo uma das metades ao pobre, para que se protegesse do frio. Quase de imediato, cessou a chuva, começando a brilhar o Sol e ficando um inexplicável clima de Verão. Este acto de solidariedade, bem como a morte de Martinho ocorreram no mês das brumas (Novembro), período anual do vinho novo e das castanhas, ao qual ficou para sempre associado.
São Martinho, também conhecido por S. Martinho de Tours, cidade onde foi bispo, nasceu em Panónia, na Hungria, em 316 ou 317. Filho de um oficial romano, fez estudos humanísticos em Pavia. Iniciou depois a carreira das armas, mas manifestou desde cedo o desejo de ser monge. No entanto, serviu na guarda imperial até aos 40 anos, idade em que abandonou a vida castrense, tendo ido ao encontro de Santo Hilário, bispo de Poitiers, que lhe conferiu ordens sacras e lhe deu a oportunidade de entrar na vida religiosa. A sua intensa actividade pastoral valeu-lhe o epíteto de Apóstolo das Gálias. Já bispo de Tours, vivia como um monge, fora da cidade, num local modesto, mais tarde transformado num mosteiro. Terá morrido em Candes (França), em 11 de Novembro de 397.

Mitos e lendas-Costumes Estranhos Associados ao Parto

Costumes Estranhos Associados ao Parto

Em todo o mundo, as pessoas têm tomado complicadas precauções para manter o recém-
-nascido e a mãe a salvo de males sobrenaturais,

Em alguns países europeus, as parteiras desatavam todos os nós da casa para ajudar a mãe a descontrair-se e assegurar um parto tranquilo, e aferrolhavam portas e janelas para não deixar entrar o infortúnio.
Os defensores do parto natural nos países ocidentais insistem em que as parteiras ponham a criança nos braços da mãe logo que nasça. Esta ideia horrorizaria a tribo Akha, da Tailândia. Um recém-nascido Akha deve chorar três vezes antes de alguém lhe tocar.
Os três choros são considerados ruidosas preces ao deus Apoe Miyeh, pedindo uma alma, uma bênção e uma vida longa. Uma vez cumprido este dever pelo bebé, a parteira pega-lhe e dá-lhe um nome provisório.
Isto destina-se a manter os maus espíritos á distância: eles pensariam que uma criança sem nome não era desejada e tentariam reclamá-la. O bebé receberá o nome permanente numa cerimónia posterior quando se julga que é saudável para sobreviver.
Um curioso costume inglês do século XIX consistia em pendurar por cima da cama um documento chamado Carta do Nosso Salvador durante o parto. Alegadamente escrito por Jesus a um tal "Agbaro de Edessa", o texto, uma invenção medieval, era considerado eficaz contra a feitiçaria e também ajuda para um parto sem problemas.
Todas estas precauções podiam facilitar o nascimento, mas havia quem pensasse que a altura em que uma criança nascia influenciava a sua vida futura.
Na Índia, nascer uma criança durante um eclipse era claramente mau agoiro, e o pai só podia ver o filho depois de executados certos ritos. Diz uma tradição alemã que, se as nuvens se assemelham a carneiros quando a criança nasce, ela será afortunada.
Muitas culturas acreditam que uma criança nascida a um domingo terá uma vida feliz, enquanto uma antiga tradição inglesa diz que se uma criança nasce quando o relógio bate três, seis, nove ou doze horas, será capaz de ver fantasmas um privilégio duvidoso, compensado pela impenetrabilidade a bruxarias e encantamentos.
Muitas culturas têm cerimónias de purificação para mãe e filho logo após o nascimento, mas talvez a mais estranha seja a tradição filipina de escaldar a mãe, que fica deitada ao lado de uma fogueira durante uma semana. Então, deita-se água sobre as brasas e o vapor purifica-a.

Video da semana-Lenny Kravitz


Porque Eva comeu a maçã



Uma verdade com fundamento científico, histórico e religioso:
No início, Eva não queria comer a maçã. - Come - disse a serpente - e serás como os anjos! - Não - respondeu Eva. - Terás o conhecimento do Bem e do Mal - insistiu a víbora. - Não! - Serás imortal. - Não! - Serás como Deus! - Não, e não! A serpente já estava desesperada e não sabia o que fazer para que a Eva comesse a maçã.
Até que teve uma idéia.

Ofereceu-lhe novamente a fruta e disse: - Come que emagrece...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O saber não ocupa lugar-a origem dos piercings


Body piercing vem sendo praticado por mais de 5000 anos e sempre foi usado como uma expressão pessoal, ritual espiritual, como uma distinção de realeza, e mais recentemente como moda. Tudo começou nas primeiras tribos e clãs das mais antigas raças humanas. Nas tribos da América do sul, África ,Indonésia, nas castas religiosas da Índia, pelos faraós do Egito e pelos soldados de Roma. Depois se espalhou pela classe média e aristocracia do século 18 e 19. Mas foi esquecido na Europa no século 20. Em 1970 cresceu novamente nas mãos do "gurus" da moda de Londres e artistas do "underground". E em 1990 finalmente atingiu a atenção de todo o planeta fechando o elos entre o primitivo e o moderno. Existe uma longa história sobre o body piercing em rituais de passagens e em significados diversos. Segue abaixo a lista de significados em diversos locais do corpo e do mundo: Lóbulo da orelha Este é de longe o piercing mais comum na história. Antigamente destinguia uma pessoa rica de uma pobre. Agora é a forma mais popular de mostrar jóias. Marinheiros colocavam piercing acreditando que estes te davam melhor visão. Romanos associavam o piercing na orelha a riqueza e a luxúria. Tribos Sul-Americanas e Africanas faziam piercings e alargavam o furo...quanto maior o furo, maior o status socialNariz O nostril(aba do nariz)se originou no oriente médio há 4000 anos, se espalhou para Índia no século 16 quando foi rapidamente adotado pelas castas nobres. Cada tipo de jóias distinguia a casta e a posição social. Esse piercing foi introduzido no oeste pela cultura hippie que viajou pela Índia nos anos 60 e 70. E também foi adotado rapidamente pelo "Punks" e outras culturas jovens dos anos 80 e 90 .Continua muito popular nesse novo milênioLínguaNos templos Astecas e Maias, os sacerdotes faziam piercings em suas línguas como parte de um ritual de comunicação com os deuses. Mil anos depois continua popular, mesmo que por diferentes razões.LábiosA boca e os lábios são partes sensuais do corpo e poderosos como afrodisíacos, então era natural que as castas mais altas dos Astecas e Maias adornassem seus lábios com labutes de puro ouro. Na África , as mulheres da tribo Makolo vestem pratos chamados "Pelele" nos seus lábios superiores para atrair homens de suas tribos. Tribos indígenas da América Central e do Sul, incluindo nossos índios brasileiros, fazem piercings nos lábios inferiores e alargam os furos para colocar pratos de madeira. Hoje em dia o piercing labial mais comum é colocado nos lábios inferiores. Se tornou popular também o piercing no lábio superior imitando uma pinta, no canto dos lábios, chamados de"Madonna".MamilosPiercing nos mamilos era considerado símbolo de força e virilidade. Nativos da América Central faziam piercings nos mamilos como marca de transição da masculinidade. Em 1890 foi uma "coqueluche" de mulheres Vitorianas que faziam piercings em seus mamilos com jóias vendidas por famosos joalheiros de Paris. Algumas faziam piercings nos dois mamilos e uniam os dois com uma corrente de prataUmbigoAs primeiras aparições do piercing no umbigo vem do Antigo Egito aonde apenas os faraós e as famílias reais eram permitidos a fazer esses piercings. A população normal estava proibida de fazê-lo. Hoje é o piercing mais realizado em todo mundo.Os faraós egípcios obtinham piercings no umbigo durante uma cerimônia.
1 ano atrás
Fonte(s):
http://www.anjossonhadores.hpg.ig.com.br/

Video da semana-Europe


Cantinho do islam-Como o Mal gera o Mal

Como o Mal gera o Mal
Um eremita caminhava por um lugar deserto quando chegou a uma gruta enorme cuja entrada não era facilmente visível. Decidiu descansar e entrou. Logo notou o brilhante reflexo da luz sobre um monte de ouro.
Assim que se deu conta do que tinha visto, o eremita começou a correr, fugindo o mais depressa que pôde.
Acontece que havia três ladrões que passavam muito tempo naquele ponto do deserto com a intenção de roubar os viajantes. Logo, o homem que era piedoso passou por eles. Os ladrões ficaram surpreendidos vendo o homem a correr sem que ninguém o perseguisse.
Saíram do seu esconderijo e detiveram-no, perguntando-lhe o que estava a acontecer.
- Estou fugindo do diabo, irmãos - disse. - Ele está me perseguindo.
Os bandidos não conseguiram ver ninguém perseguindo o devoto.
- Mostra-nos quem está atrás de ti - disseram.
- Eu o farei - falou o eremita, com medo deles.
Levou-os em direcção à gruta, rogando-lhes que não se aproximassem dela. A essa altura, naturalmente, os ladrões estavam muito curiosos com a advertência e insistiram em ver o motivo de tanto alarme.
- Aqui está a morte que me perseguia - disse o ermita.
Os malfeitores, é claro, ficaram encantados. Evidentemente consideraram o eremita meio louco e o deixaram-no ir, enquanto se felicitavam por sua boa sorte.
Em seguida começaram a discutir sobre o que deveriam fazer com a sua presa, pois tinham receio de deixar o tesouro novamente só. Decidiram por fim que um deles apanharia um pouco do ouro, iria à cidade, onde trocaria por comida e outras coisas necessárias, e depois procederiam à divisão.
Um dos ladrões apresentou-se voluntariamente para realizar a missão. Pensou consigo mesmo:
" Quando chegar à cidade poderei comer tudo o que quiser. Depois envenenarei o resto da comida. Assim os outros dois morrerão, e o tesouro será só meu ".
Na sua ausência, porém, os outros dois também tinham estado a pensar no mesmo.
Tinham decidido que, mal que o espertalhão regressasse, o matariam. Depois comeriam a sua comida e dividiriam o tesouro em duas partes, em vez de três.
No momento em que o ele chegou à gruta com as provisões, os outros dois caíram sobre ele e, a punhaladas, o mataram. A seguir comeram toda a comida, e morreram por causa do veneno que o seu companheiro havia posto nela.
Dessa forma, como o eremita predissera, o ouro realmente tinha significado a morte para os que tinham deixado se influenciar por ele, e o tesouro permaneceu onde estava, na gruta, por muito tempo.
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Existem muitas versões sobre esta conto, mas achei esta a mais simplificada.

Fonte adaptada:http://www.sertaodoperi.com.br/poesiasufi/domes.htm
Extraído de'Histórias da Tradição Sufi'Edições Dervish 1993

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Mitos e lendas-O unicórnio


Unicórnio, ou licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.
Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.
Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio:
"O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caça-lo."
A origem do tema do unicórnio é incerta e se perde nos tempos. Presente nos pavilhões de imperadores chineses e na narrativa da vida de Confúcio, no Ocidente faz parte do grande número de monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e nas bibliotecas e obras helenísticas.
É citado no livro grego Physiologus, do séc. V d.C, como uma correspondência do milagre da Encarnação. Centro de calorosos debates, ao longo do tempo, o milagre da Encarnação de Deus em Maria passou a ser entendido como o dogma da virgindade da mãe de Cristo: nessa operação teológica, o unicórnio tornou-se um dos atributos recorrentes da Virgem.
Representações profanas do unicórnio encontram-se em tapeçarias do Norte da Europa e nos cassoni ( grandes caixas de madeira decoradas, parte do enxoval das noivas) italianos dos séculos XV e XVI. O unicórnio também aparece em emblemas e em cenas alegóricas, como o Triunfo da Castidade ou da Virgindade.
A figura do unicórnio está presente também na heráldica, como no brasão d'armas do Canadá, da Escócia e do Reino Unido.
Na Astronomia, o unicórnio é o nome de uma constelação chamada Monoceros.
O unicórnio tem sido uma presença frequente na literatura fantástica, surgindo em obras de Lewis Carroll, C.S. Lewis e Peter Beagle. Anteriormente, na sua novela A Princesa da Babilónia, Voltaire incluí um unicórnio como montada do herói Amazan. Modernamente, na obra de J. K. Rowling, a série Harry Potter, o sangue do unicórnio era necessário para Voldemort manter-se vivo. No livro diz-se que o unicórnio bebê é dourado, adolescente prateado e adulto branco-puro. Noutro livro, "Memórias De Idhún", de Laura Gallego García, o unicórnio é uma das personagens principais da história, sendo parte de uma profecia que salva Idhún dos sheks. Em Memórias De Idhún, o unicórnio está no corpo de Victoria.


Plínio, o naturalista romano, cuja descrição do unicórnio serve de base à maior parte das descrições feitas pelos modernos, pinta-o como "um ferocíssimo animal, semelhante no resto do corpo a um cavalo, com a cabeça de cervo, patas de elefante, cauda de javali, voz retumbante e o único chifre preto, de dois côvados de comprimento, (cerca de 1,20 m.) no meio da testa". Acrescenta que o unicórnio "não pode ser apanhado vivo" e, de certo modo, tal desculpa devia ser apresentada naqueles dias pelo fato do unicórnio não aparecer nas arenas dos anfiteatros.
O unicórnio constituía um problema para os caçadores, que não sabiam como se apoderar de tão valiosa presa. Alguns descreviam seu chifre como podendo mover-se à vontade do animal, uma espécie de espada, em resumo, a qual nenhum caçador que não fosse habilíssimo na esgrima teria possibilidade de enfrentar com sucesso. Outros afirmavam que toda a força do animal estava no chifre e que, quando perseguido de perto, ele se atirava do alto dos mais elevados rochedos, com o chifre para a frente, de maneira a cair sobre ele, e, depois, tranqüilamente, levantava-se, sem nada haver sofrido com a queda.
Finalmente, porém, acabou-se achando um meio de vencer o pobre unicórnio. Descobriu-se que ele era grande admirador da pureza e da inocência e que cedia terreno quando encontrava em seu caminho uma jovem virgem. Vendo-a, o unicórnio se aproximava cheio de reverência, ajoelhava-se diante dela, e, pondo a cabeça em seu regaço, adormecia. A traiçoeira virgem fazia, então, sinal aos caçadores, que se aproximavam e capturavam o simplório animal. Os modernos zoólogos, naturalmente descrentes de tais lendas, não levam a sério a existência do unicórnio. Existem, contudo, animais que têm na cabeça uma protuberância óssea mais ou menos semelhante a um chifre, que podem Ter dado origem à lenda. O chifre do rinoceronte, como é chamado, é uma dessas protuberâncias, embora de tamanho bem pequeno e não correspondendo de modo algum à descrição do chifre do unicórnio. O que há de mais semelhante a um chifre no meio da testa é a protuberância óssea que existe na cabeça da girafa, mas, também esta é muito curta e rombuda, e não constitui o único chifre do animal, e sim um terceiro chifre, em frente dos dois outros. Em resumo, embora possa ser excessivo negar-se a existência de outro quadrúpede de um só chifre, além do rinoceronte, pode-se afirmar com segurança que a existência de um chifre comprido e resistente na testa de um animal semelhante ao cavalo e ao veado constitui perfeita impossibilidade