segunda-feira, 30 de julho de 2007

Mensagem do dia


Não há razão para termos medo das sombras.
Apenas indicam que em algum lugar próximo brilha a luz.

Mitos e lendas-Sikhismo


O Sikhismo ou Siquismo é uma religião monoteísta fundada em fins do século XV no Punjabe (região actualmente dividida entre o Paquistão e a Índia) pelo Guru Nanak (1469-1539).
Habitualmente retratado como o resultado de um sincretismo entre elementos do hinduísmo e do misticismo do Islão (o sufismo), o Sikhismo apresenta contudo elementos de originalidade que obrigam a um repensar desta visão redutora.


O termo sikh significa em língua punjabi "discípulo forte e tenaz". A doutrina básica do Sikhismo consiste na crença em um único Deus e nos ensinamentos dos Dez Gurus do Sikhismo, recolhidas no livro sagrado dos sikhs, o Guru Granth Sahib, considerado o décimo-primeiro e último Guru.
Para o Sikhismo, Deus é eterno e sem forma, sendo impossível captá-lo em toda a sua essência. Ele foi o criador do mundo e dos seres humanos e deve ser alvo de devoção e de amor por parte dos humanos.
O Sikhismo ensina que os seres humanos estão separados de Deus devido ao egocentrismo que os caracteriza. Esse egocentrismo (haumai) faz com que os seres humanos permaneçam presos no ciclo dos renascimentos (samsara) e não alcancem a libertação, que no Sikhismo é entendida como a união com Deus. Os sikhs acreditam no karma, segundo o qual as acções positivas geram frutos positivos e permitem alcançar uma vida melhor e o progresso espiritual; a prática de acções negativas leva à infelicidade e ao renascer em formas consideradas inferiores, como em forma de planta ou de animal.
Deus revela-se aos homens através da sua graça (Nadar), permitindo a estes alcançar a salvação. O Divino dá-se a ouvir, revelando-se enquanto nome. Segundo os ensinamentos do Guru Nanak e dos outros gurus, apenas a recordação constante do nome (nam simaram) e a repetição murmurada do nome (nam japam) permitem os seres humanos libertar-se do haumai.

Ética e formas de culto
O Sikhismo coloca ênfase em três deveres, descritos como os Três Pilares do Sikhismo:
Manter Deus presente na mente em todos os momentos (Nam Japam);
Alcançar o sustento através da prática de trabalho honesto (Kirt Karni);
Partilhar os frutos do trabalho com aqueles que necessitam (Vand Chhakna).
Os Sikhs devem tentar vencer os cinco vícios que separam os seres humanos de Deus. Esses vícios (referidos como os "cinco ladrões") são:
A luxúria (C'ham);
A ganância (Lob'H);
O apego às coisas deste mundo (Mo'H);
A raiva (Kr'odh);
A soberba (a'Hankar).
O rito principal é o da admissão entre os Khalsa, fraternidade dos "puros", geralmente celebrado na puberdade.
O principal templo sikh, Harimandir Sahib (o Templo de Ouro, em Amritsar), é um lugar de peregrinação. Uma intervenção de tropas indianas ordenada por Indira Gandhi no início dos anos 80 levou à revolta dos sikhs e ao assassinato da primeira-ministra indiana em 1984.

O fundador do Sikhismo, o Guru Nanak, nasceu em 1469 na aldeia de Talwandi, localidade que é hoje conhecida como Nankana Sahib e que está situada a cerca de 65 quilómetros da cidade paquistanesa de Lahore. Pertencia a uma família hindu da casta comerciante dos Khatri.
Uma série de relatos lendários sobre o seu nascimento, os Janamsakhi, escritos cerca de cinquenta anos depois da sua morte, apresentam Nanak como um jovem que gostava da oração e de ler os textos dos sábios do seu tempo.
Após quatro grandes viagens (chamadas Udasis) em direcções opostas, que terão incluído o Tibete, Ceilão, Bengala, Meca e Bagdade, o Guru Nanak pregou a hindus e muçulmanos, captando assim um grupo numeroso de discípulos (sikhs). Segundo os seus ensinamentos, a religião deveria ser um meio de união entre os seres humanos, mas, na prática, esta parecia como que confontar as pessoas. Neste sentido, lamentava de forma especial os enfrentamentos entre hindus e muçulmanos, assim como as práticas de carácter ritual que apartavam o ser humano da busca do divino. A sua intenção era chegar a uma realidade mais além das diferenças superficiais entre as duas religiões, e daí a sua famosa máxima "Não há hindus, não há muçulmanos" (Puratan Janam-sakhi).
O Guru Nanak instituiu o sistema do langar ("cozinha" ou "refeitório comunitário") que se perpetuou até aos nossos dias. O objectivo desta instituição foi fomentar a fraternidade e a igualdade entre os seres humanos. No langar prepara-se o karah prasad, uma refeição sagrada feita à base de farinha, açucar e manteiga batida. Todos os participantes numa cerimónia religiosa de um templo sikh recebem este alimento, sem distinção de casta, nível económico ou crenças religiosas.
Após a morte do Guru Nanak sucederam-se nove gurus. Cada um deles contribuiu para a consolidação da religião e da identidade sikh.
Nanak nomeou como seu sucessor não o seu filho, mas um dos seus discípulos mais próximos, Lehna, a quem ele chamou de Angad ("um outro eu"). O Guru Angad (1504/1539-1552) dotou a língua panjabi da escrita gurmukhi.
O Guru Amar Das (1479/1552-1574) aboliu entre os sikhs a prática hindu da sati (o sacrifício das viúvas), bem como o uso do véu (purdah) pelas mulheres. Criou também vinte e dois distritos de pregação.
O Guru Ram Das (1534/1574-1581) comprou um terreno onde mandou escavar um tanque, o Amritsar ("tanque da Ambrosia"), na origem do nome da actual cidade do Penjabe.
O Guru Arjun (1563/1574-1581) ordenou em 1589 a construção, no meio do tanque de Amritsar, do primeiro templo sikh, o Harmandir ("Templo de Hari"), hoje conhecido como o Templo de Ouro. Ele também compilou o livro sagrado da religião, o Guru Granth Sahib, e mandou instalá-lo no templo. Os Mogóis, senhores do Punjabe nesta época, reagem com hostilidade ao crescimento da comunidade sikh, tendo o Guru Arjun sido detido e morto pelo imperador mogol Jehangir.
O Guru Hargobind (1595/1606-1645), perante a perseguição movida aos sikhs, militarizou a religião. Ele acrescentou uma segunda espada à que os cinco gurus já tinham usado. O uso das duas espadas pelo guru representou a concentração na sua pessoa de dois tipos de autoridade, a espiritual (piri) e a temporal (miri). Desenvolveu-se desta forma a ideia da guerra como acto de auto-defesa da comunidade sikh e como garante da ordem e da justiça.
Os dois gurus que o sucederam, o Guru Har Rai (1630/1644-1661) e o Guru Har Khrishan (1656/1661-1664) tiveram uma liderança apolítica. O primeiro tinha um carácter contemplativo e interessou-se pouco pelo aspecto temporal da religião, enquanto que o segundo foi Guru por apenas três anos.
O Guru Tegh Behadur (1622/1664-1676) recusou converter-se ao Islão, tendo sido por esta razão executado pelo imperador mogol Aurangzeb.
O décimo Guru sikh, Gobind Singh (1666/1676-1708), fundou a ordem militar dos Khalsa e criou um rito de iniciação chamado amrit, também conhecido como khande de pahul. Amrit designa a água açucarada, mexida com o sabre de dois gumes, que o iniciado e os outros participantes na cerimónia devem beber.
O século XVIII ficou marcado pela ascensão política do sikhs no Punjabe. Em 1801 Ranjit Singh fundou o reino de Lahore que durou até 1849, ano em que foi anexado pelos Britânicos. Em 1873 a comunidade sikh agrupou-se na Singh Sabha ("Assembleia dos Leões"), um órgão criado como forma de garantir os interesses da comunidade sikh no Punjabe de finais do século XIX, marcado pelo revivalismo religioso islâmico e hindu, bem como pela acção dos missionários cristãos. Em 1920 os sikhs criaram um partido político, o Akali Dal ("Partidários do Intemporal") como o propósito de assegurarem os seus interesses. Este partido opôs-se à partilha do Punjabe entre a Índia e o Paquistão, facto que se consumou em 1947. A maior parte dos Sikhs que viviam no território actualmente paquistanês migraram para a Índia aquando da separação como forma de evitar a perseguição religiosa.

Guru Granth Sahib


Também denominado Adi Granth ("Livro do Começo", "Livro Original"), o Guru Granth Sahib ("o Senhor Mestre Livro") é o livro sagrado do Sikhismo. O décimo guru ordenou antes de falecer que este fosse considerado como o guru eterno, o único guia espiritual.
Trata-se de uma colectânea em panjabi dos hinos religiosos do Guru Nanak e dos seus sucessores, bem como de textos de poetas hindus e muçulmanos. Os sikhs particularmente devotos dedicam-se a ler ininterruptamente as 1430 páginas do livro. Cada casa e cada templo sikh possui o seu exemplar.
Outros escritos sagrados da religião são o Dasam Granth ("Livro do Décimo Guru") e as composições de Bhai Gurdas e Bhai Nand Lal (Bhai, "Irmão").

Templos
Os templos sikhs recebem o nome de gurdwaras (anglicização de gurdvârâ, "a porta do Mestre"). Neles ocupa um lugar de privilégio o livro sagrado, o Guru Granth Sahib.
A arquitectura destes templos reflecte um estilo mogol tardio influenciado pelo estilo hindu. Não existem neles estátuas e estes não têm qualquer orientação especial.
Visitar diariamente o gurdwara é um dever religioso de todos os sikhs. Está aberto a pessoas de outras religiões, mas todos os visitantes devem trazer a cabeça coberta, descalçar os sapatos e lavar os pés antes de nele penetrarem.

Ritos
Após o nascimento de uma criança sikh é hábito levá-la a um gurdwara, onde se abre o Guru Granth Sahib numa página ao acaso para escolher um nome. O nome da criança começará pela primeira letra da primeira palavra da página do lado esquerdo, na parte em que o livro foi aberto.
Uma das cerimónias mais importantes do Sikhismo é a iniciação na ordem Khalsa. Os sikhs que participaram na cerimónia amrit (ou seja, na cerimónia onde bebem a bebida açucarada mexida por um sabre de dois gumes), recebem o título amritdhari ("portador do néctar") e novos nomes, passando a usar os chamados Cinco k's. Os sikhs que ainda não foram iniciados nesta cerimónia são chamados sahajdhari.
Os homens sikhs utilizam o apelido (sobrenome) Singh ("Leão") depois do nome próprio. As mulheres utilizam Kaur ("Princesa") como segundo nome. A não aceitação pelos sikhs do sistema de castas reflecte-se no facto de muitos sikhs preferirem evitar o uso do apelido, muito ligado à identificação das castas, utilizando somente o seu nome individual seguido de Singh ou Kaur.


Os Cinco k's (panj kakke) são cinco símbolos de uso obrigatório, que começam todos pela letra k:
Kesh: cabelo não cortado (no caso dos homens, inclui também barba não cortada);
Kanghâ: pente (guardado dentro da cabeleira em carrapito);
Kara: pulseira de aço;
Kacchâ: calções curtos (usados como roupa interior);
Kirpan: punhal
Os homens seguram o cabelo com um turbante (que podem ser branco ou de cor), enquanto que as mulheres utilizam um lenço. Aqueles que cortaram o cabelo ou a barba são chamados pelos ortodoxos patit, isto, é "decaídos" ou "renegados".
Durante uma cerimónia de casamento sikh (Anand Karaj) os noivos devem dar quatro voltas em torno do Guru Granth Sahib, sendo cada uma dessa voltas acompanhada pelo canto de um hino religioso. A cerimónia é conduzida por um homem ou mulher que foi iniciado na Khalasa. Esta pessoa explica aos noivos os seus deveres matrimoniais.
Os rituais funerários dos Sikhs consistem na recitação de hinos até o corpo estar pronto para a cremação. Uma oração final é dita momentos antes de se cremar o corpo. As cinzas são em geral colocadas nos rios, como o Ganges.

Festas religiosas
As principais festas religiosas do Sikhismo ocorrem por altura do aniversário do nascimento dos gurus, em particular do Guru Nanak (meados de Novembro) e do Guru Gobind Singh (meados de Junho).
Os sikhs também celebram o Hola Maholla (meados de Março), que coincide com o festival hindu das cores, o Holi. Durante este festival os sikhs realizam desfiles militares e espectáculos de artes marciais.
Outras festas incluem a celebração da instituição do Khalasa, do Ano Novo (Vaisakhi ou Baisakhi, a meio de Abril) e dos martírios do Guru Arjun (7 de Junho), do Guru Tegh Bahadur (3 de Novembro) e dos dois filhos do Guru Gobind Singh.

O Sikhismo hoje
O número de sikhs no mundo é estimado em cerca de 23 milhões, o que fará do Sikhismo a quinta maior religião mundial em número de aderentes. Uns 19 milhões vivem na Índia, e a maior parte de estes no estado do Punjabe.
Existem numerosas comunidades sikhs no Reino Unido, nos Estados Unidos e no Canadá. Também são uma minoria importante na Malásia e Singapura.
A forma literária da língua punjabi, escrita no alfabeto gurmukhi, está muito ligada à religião sikh. De facto, os falantes de panjabi hindus ou muçulmanos utilizam geralmente o hindi e o urdu, respectivamente, como línguas escritas. São principalmente os sikhs quem escreve em panjabi.
Após as eleições indianas de 2004, o Dr. Manmohan Singh tornou-se o primeiro sikh que ocupa o posto de Primeiro Ministro da Índia. É também o primeiro não hindu a ocupar o cargo.

Rebirth´s memories-He-Man







Video da semana-Primal Fear


quarta-feira, 25 de julho de 2007

Curiosidade histórica-PADEIRA DE ALJUBARROTA

Brites de Almeida teria nascido em Faro, de pais pobres e de condição humilde, donos de uma pequena taberna. A lenda conta que desde pequena, Brites se revelou uma mulher corpulenta, ossuda e feia, de nariz adunco, boca muito rasgada e cabelos crespos. Estaria então talhada para ser uma mulher destemida, valente e, de certo modo, desordeira.
Teria 6 dedos nas mãos, o que teria alegrado os pais, pois julgaram ter em casa uma futura mulher muito trabalhadora. Contudo, isso não teria sucedido, sendo que Brites teria amargurado a vida dos seus progenitores, que faleceriam precocemente. Aos 26 anos ela estaria já órfã, facto que se diz não a ter afligido muito.

Brasão da freguesia de Prazeres de Aljubarrota, com a pá de Brites no escudo
Vendeu os parcos averes que possuía, resolvendo levar uma vida errante, negociando de feira em feira. Muitas são as aventuras que supostamente viveu, da morte de um pretendente no fio da sua própria espada, até à fuga para Espanha a bordo de um batel assaltado por piratas argelinos que a venderam como escrava a um senhor poderoso da Mauritânia.
Acabaria, entre uma lendária vida pouco virtuosa e confusa, por se fixar em Aljubarrota, onde se tornaria dona de uma padaria e tomaria um rumo mais honesto de vida, casando com um lavrador da zona. Encontrar-se-ia nesta vila quando se deu a batalha entre portugueses e castelhanos. Derrotados os castelhanos, sete deles fugiram do campo da batalha para se albergarem nas redondezas. Encontraram abrigo na casa de Brites, que estava vazia porque Brites teria saido para ajudar nas escaramuças que ocorriam.
Quando Brites voltou, tendo encontrado a porta fechada, logo desconfiou da presença de inimigos e entrou alvoroçada à procura de castelhanos. Teria encontrado os sete homens dentro do seu forno, escondidos. Intimando-os a sair e a renderem-se, e vendo que eles não respondiam pois fingiam dormir ou não entender, bateu-lhes com a sua pá, matando-os. Diz-se também que, depois do sucedido, Brites teria reunido um grupo de mulheres e constituido uma espécie de milícia que perseguia os inimigos, matando-os sem dó nem piedade.
Os historiadores possuem em linha de conta que Brites de Almeida se trata de uma lenda mas, assim mesmo, é inegável que a história desta padeira se tornou célebre e Brites foi transformada numa personagem lendária portuguesa, uma heroína celebrada pelo povo nas suas canções e histórias tradicionais.

Mitos e lendas-Loch Ness


Loch Ness é um lago comprido e estreito (38 km por 1.5 km) situado na bacia de uma grande falha geológica que atravessa as Terras Altas da Escócia Setentrional. Apesar do frio, o lago nunca gela e é excepcionalmente profundo – 290 m em pelo menos um lugar. A turfa que abunda nas suas águas reduz a visibilidade subaquática a uns escassos metros, mas, não obstante, o lago sustenta numerosas espécies aquáticas, nomeadamente salmão, trutas e enguias (algumas das quais atingem grandes dimensões).
Ignora-se a data exacta em que pela primeira vez foi avistado o monstro de Loch Ness, mas já em 565 d. C., segundo consta, o missionário irlandês S. Columba terá salvo a vida de um dos seus discípulos que nadava no lago e foi vítima de um ataque repentino do monstro. Desde então, e de acordo com uma estimativa, foram comunicadas 10 000 aparições, e o monstro do Loch Ness tornou-se uma característica distintiva do folclore escocês, atraindo anualmente inúmeros visitantes ao misterioso local.
Pode dizer-se que a fama de que actualmente o monstro goza data de Maio de 1933, quando um correspondente do Couvier de Inverness escreveu um artigo baseado na última aparição verificada até ao momento. A história suscitou grande interesse e induziu outras pessoas a divulgarem os seus próprios encontros com o monstro. Foi comunicada outra aparição em Julho, e em Outubro tinham-se verificado mais de 20. Repentinamente, Nessie, como o monstro passara a ser chamado, era uma notícia de primeira página em todo o mundo.
Durante os primeiros meses de 1934 surgiu uma inevitável reacção negativa. Cientistas e investigadores ridicularizaram os comunicados, e em pelo menos um caso demonstrou-se que eram falsas as provas circunstanciais da existência de Nessie. Ironicamente, foi precisamente nessa altura – Abril de 1934 – que Lt. Col. R. K. Wilson, médico de Londres, tirou um fotografia que supostamente reproduzia a cabeça e o pescoço de Nessie. Embora não tivesse sido encontrada qualquer prova da falsificação, na altura a fotografia não foi tirada em grande consideração. Não obstante, continua a ser, até à data, uma das melhores reproduções de Nessie.
Nos anos que se seguiram à publicação da já famosa fotografia de Wilson, multiplicaram-se os comunicados de aparições do animal, mas só em 1960 foi tirada a segunda fotografia do monstro, igualmente reveladora. Em Abril (mês que parece especialmente aconselhável para observar Nessie) desse ano, Tim Dinsdale, engenheiro aeronáutico inglês, fez um filme de 16 mm com 15 m que mostrava um grande objecto preto com corcovas deslocando-se pelo lago a cerca de 12 km/h. O filme de Dinsdale foi mais tarde analisado pelo Joint Air Reconnaissance Intelligence Center da Royal Air Force, que concluiu:«Trata-se provavelmente de um objecto animado.»
Em 1972, a caça a Nessie adquiriu um carácter mais sofisticado. Em Agosto, uma equipa de cientistas americanos da Academy of Applied Science, usando uma forma avançada de câmaras estroboscópica juntamente com equipamento sonar Raytheon, obteve imagens visuais e sónicas de um objecto existente no lago. Após subsequentes ampliações realizadas por computadores da NASA, surgiu a imagem de que parecia uma barbatana presa a um enorme objecto, talvez um animal de grandes dimensões. Encorajada, a academia enviou outra expedição ao Loch Ness em 1975 e obteve mais provas. De acordo com o técnico de laboratório que efectuou a ampliação computorizada das imagens de 1975, «uma fotografia um corpo com um longo pescoço e dois apêndices curtos e gasosos ... a segunda imagem parecia mostrar um pescoço e uma cabeça ... O pescoço era reticulado».
Tal foi excitação que as descobertas da academia suscitaram que, em 1976, o New York Times contribuiu com 25 000 dólares para financiar uma nova expedição ao lagos das Terras Altas. No entanto, e apesar de se conseguirem mais provas através do sonar e de fotografias, Nessie escapou às detecções. A academia explorou então a possibilidade de treinar golfinhos ingleses que ajudassem a detectar o monstro.
Não obstante as probabilidades de existência de um ser estranho que as descobertas de 1972 e 1975 permitem encarar, os cientistas, na sua maioria, mantém incrédulos. A grande parte dos relatórios, não é digna de crédito, e mesmo as melhores fotografias são demasiado ambíguas para constituírem uma prova. Assim, a controvérsia mantém-se basicamente irresolúvel até Nessie ser realmente encontrado. Até esse momento, resta manter uma atitude de abertura mental sobre o caso

Rebirth´s memories














Video da semana-Wizard


segunda-feira, 23 de julho de 2007

Mitos e lendas-Thor



Thor é o deus trovão. É reconhecido não só na mitologia nordica como também na gemanica. É o filho de Odin, deus supremo de Asgard, e de Jord, a deusa de Midgard (a Terra). Thor era um deus forte, grande e comilão.

Thor era um deus de cabelos e barba vermelhos. Exercia justiça com os raios que criava com o seu martelo, Mjolnir. Usava luvas de ferro mágicas para segurar no seu martelo e o cinturão de Megingjard, que aumentava a sua força para o dobro. Thor adorava batalhas e disputas de poder, sendo o principal campeão dos deuses contra os seus inimigos, os gigantes de gelos! devido às suas qualidades e aos seus feitos, Thor era mais venerado pelos fazendeiros que o proprio Odin! Thor teve três filhos: Thurd, resultado da sua união com Sif (deusa da colheita) e Modi e Magni, resultado da sua união com a giganta Jarnsaxa.
Thor apreciava a companhia de Loki, deus traspaceiro, apesar do talento deste para os meter em grandes confusões. No Ragnarok, a tarefa de Thor era a de matar Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente que envolvia a Terra), cria de Loki, mas ele morreu na batalha.

Os antigos escritores comparam Thor com Jupiter, na mitologia Romana. Ambos eram filhos da Mãe Terra, ambos tinham poder sobre as chuvas e os trovões, tinham o dever de proteger o mundo e acomunidade cujo o simbolo era o carvalho, os seus animais eram o bode, o carneiro e a àguia, Thor era sempre apresentado com o seu martelo e Jupiter com o seu ceptro e o deus nordico matou a serpente de Midgard, enquanto o deus romano matou o dragão Tifon.

A mitologia nórdica é fantástica e muito rica em histórias, deuses e outras criaturas!

Pensamento do dia


Rebirth´s memories






domingo, 22 de julho de 2007

Rebirth´s memories









A origem das batatas fritas


Inventadas em 1853, alegadamente na Bélgica, na cidade de Namur.
Os americanos referem-se a elas como fries (fritas).
Na forma de palitos são conhecidas como french fries (fritas francesas).
No Brasil a rede de comida rápida americana McDonald's popularizou seu consumo, principalmente na forma industrializada pré elaborada apenas para fritar. Em Portugal, o hábito de comprar batatas fritas pré-preparadas, surgiu após a entrada na União Europeia, na década de 1990.

A História do Hambúrguer


Há várias versões sobre a origem do hambúrguer. Porém, um dado é certo: ele nasceu há muitos séculos e, contrariando a regra da grande maioria dos hábitos alimentares, que se caracterizam pela regionalidade, o hambúrguer atravessou fronteiras e é um alimento mundialmente conhecido e amplamente consumido. Uma das histórias sobre sua origem remete ao século XIII, quando cavaleiros tártaros moíam a carne dura e crua durante as cavalgadas, nos lombos dos cavalos. Após algum tempo de travessia, o alimento se transformava em uma “massa” mais macia e fácil de se mastigar. A história do hambúrguer começou no fim do século 17, quando tribos nômades da Ásia Ocidental desenvolveram a técnica de temperar a carne bovina, finamente picada, a fim de evitar seu perecimento. A iguaria teve bastante aceitação, uma vez que dispensava o manuseio do fogo nos acampamentos. Marinheiros alemães que faziam a rota do Báltico conheceram a receita, porém, torceram o nariz para a carne crua. Levaram, então, a idéia para casa, mas passaram a cozinhar a carne. O sucesso foi tal que rapidamente virou um prato típico da culinária alemã. No século 19, quando a América recebia seus novos descobridores, os navegadores que partiam da cidade alemã de Hamburgo traziam a tradicional receita, que recebeu o nome de hamburg style steak (bife ao estilo hamburguês).
Os americanos aperfeiçoaram a receita, acrescentando o pão. Hoje, o hambúrguer é um ícone da culinária americana. Em 1834, no restaurante Del Monico’s, em Nova Iorque, o hambúrguer ganhou, pela primeira vez, estatuto de iguaria e passou a constar no cardápio - entre duas fatias de pão, já em formato de sanduíche.

Curiosidades

1ºSe você gritar durante 8 anos, 7 meses e seis dias, produzirá energia sonora suficiente para aquecer uma chávena de café. (não vale a pena!)
2ºSe você soltar gases continuamente durante 6 anos e 9 meses, produzirá gás suficiente para criar a energia de uma bomba atómica.(assim 'tá bem!)
3ºA pressão produzida pelo coração humano ao bater é suficiente para espirrar sangue a uma distância de 9 metros. (ganda nojo!!!)
4ºO orgasmo de um porco dura 30 minutos. (não é pa me gabar...mas desde que eu deixei de ser virgem o record deixou de ser dos porcos!)
5ºBater com a cabeça contra a parede consome 150 calorias por hora. (Se as modelos souberem disto é vê-las de cabeça ligada nas passerelles)
6ºOs humanos e os golfinhos são as únicas espécies que copulam por prazer. (os porcos não?????)
7ºO músculo mais forte do corpo é a língua.(também né pa me gabar...mas as minhas 145 ex sabem disso mt bem)
8ºO crocodilo não consegue mostrar a língua. (mas também quem a conseguir ver nã vê mai nd na vida)
9ºA formiga consegue levantar 50 vezes o seu peso, puxar 30 vezes o seu peso e cai sempre para o lado direito quando é intoxicada. (isso do pesoé por causa de comprimidos e do cair é da bebida!)
10ºOs ursos polares são canhotos. (será que são canhotos pa tudo???know what I mean?lol)
11ºA pulga consegue pular a uma distância correspondente a 350 vezes o comprimento do seu corpo. É como se um ser humano pulasse a distância de um campo de futebol. (só se for pa dar na boca na outra clake)
12ºA barata consegue sobreviver nove dias sem a cabeça antes de morrer de fome. (e só morre por causa de fome!!!!lololol)
13ºO louva-a-deus macho não consegue copular com a cabeça presa ao corpo. A fêmea inicia o ritual de acasalamento arrancando a cabeça do macho. (não consegue não faça ganda lata!!!sem cabeça também n tem prazer...tosco!!!)
14ºAlguns leões copulam mais de 50 vezes por dia (sem + comentários:VIVA O SPORTING!!!!)
15ºO paladar das borboletas está nos pés. (deve dar 1 jeito...)
16ºOs elefantes são os únicos animais que não conseguem pular. (Duh...Inda bem não?)
17ºO olho de uma avestruz é maior do que o seu cérebro. (em algumas pessoas também...)
18ºEstrelas do mar não têm cérebro. (algumas pessoas também não!!!)

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Adagio em Portugal


Pena ser em Lagoa

:((((((((((((((((




07/09/2007
ESTOMBAR-Lagoa - Portugal -8 pm

Mitos e lendas-Hécate


Divindade filha dos titãs Perses e Astéria. Hécate, em grego, significa “a distante” (embora alguns atribuam a origem do nome a palavra egípcia Hekat que significaria "Todo o poder", já que supostamente Hécate teria originado-se em mitos do sudoeste asiático que fora assimilada para a religião greco-romana mais tarde) mas era conhecida como a mais próxima de nós, pois se acreditava que, nas noites de lua nova, ela aparecia com sua horrível matilha de cachorros fantasmas diante dos viajantes que por ali cruzavam. Ela enviava aos humanos os terrores nocturnos e aparições de fantasmas espectros. Também era considerada a deusa da magia e da noite, mas em suas vertentes mais terríveis e obscuras. Era associada a Ártemis, mas havia a diferença de que Ártemis representava a luz lunar e o esplendor da noite. Também era associada à deusa Perséfone , a rainha dos infernos, lugar onde Hécate vivia.
Dada a relação entre os feitiços e a obscuridade, os magos e bruxas da Antiga Grécia lhe faziam oferendas com cachorros e cordeiros negros no final de cada lua nova. Era representada com três corpos e três cabeças ou um corpo e três cabeças. Levava sobre a testa o crescente lunar (tiara chamada de pollos), uma ou duas tochas nas mãos e com serpentes enroladas no seu pescoço. Os romanos assimilaram Hécate a Trívia, deusa das encruzilhadas, embora a relação dada entre ambas não seja tão perfeita como em outros casos da mitologia. Os marinheiros consideravam-na sua deusa titular e pediam-lhe que lhes assegurasse boas travessias. Hécate era uma divinidade tripla: lunar, infernal e marinha.
Hécate se uniu primeiramente com Fórcis e foi mãe do monstro Cila e depois com Aestes, de quem gerou a feiticeira Circe. Em outros mitos, Cila era uma ninfa que foi transformada por Circe num monstro marinho. O cipreste estava associado a Hécate. Seus animais eram os cachorros, lobos e ovelhas negras. Suas três faces simbolizam a virgem, a mãe e a senhora. Ela transmite o poder de olhar para três direcções ao mesmo tempo. Esta deusa sugere que algo no pasado está amarrando o presente e prejudicando planos futuros.
Com o fim do matriarcado na Grécia, Hécate se tornou a senhora dos ritos e da magia negra. As três faces passaram a simbolizar seu poder sobre o mundo subterrâneo, onde morava, ajudando à deusa Persefone a julgar os mortos; a terra, onde rondava nas luas novas; o mar, onde tinha seus casos de amor. Esse tríplice poder de Hécate é comparável ao tríplice domínio sobre o mar, a terra e o céu.
Nos mitos, seu papel foi sempre secundário. Participou da Titanomaquia ao lado de Zeus, ajudou Deméter a procurar sua filha Perséfone quando esta foi raptada por Hades e enfrentou Hércules quando ele tentou enfrentar Cérbero, seu cão de companhia no mundo subterrâneo.

[editar] Outra definição
Hecate ou Hécate; é uma Deusa aparentada com Ártemis. Segundo Hesíodo é filha de Astéria (Deusa estrelar) e Perses o Deus da Destruição. Astéria também conhecida por Ortígia, é irmã de Leto a mãe de Apolo e Ártemis; (Astéria é filha dos Titãs Ceos e Febe / Perses é filho do Titã Creios e de Eruríbia; e Euríbia é filha de Pontos e Gaia). Nesta versão Hécate, descende da geração de Urano, Gaia e Pontos, a tornando uma Deusa do Céu da Terra e do Mar. Mas também aparesce como filha de Nyx, a Deusa da Noite escura, o que torna Hécate uma eterna deusa da noite. Já acreditaram que Hécate fora outrora uma das Erínias, pois seus simbolos, são identicos (Tochas, serpentes, sombras, etc). Também já a citatram como uma das Moiras, pois tanto Hécate, quanto sua filha Circe, podem intervir nos fios do Destino. Permanece bastante misteriosa, caracterizada mais pelas suas funções e os seus atributos do que pelas lendas em que intervém. É portanto independente das divindades do Olimpo. Zeus conservou seus antigos privilégios e aumentou-os inclusivamente.
Hécate espalha por todos os Homens a sua benevolência, concedendo as graças para quem lhe pedem. Dá, nomeadamente a prosperidade material, o dom da eloquência nas políticas, a vitória tanto nas batalhas, quanto nos jogos. Proporciona peixe abundante aos pescadores; faz prosperar ou definhar o gado conforme quer. Os seus privilégios estendem-se a todos os campos ao invés de se limitar a alguns como é, em geral com todas as divindades. Invoca-se também muito particularmente como "DEUSA QUE NUTRE" a juventude, em pé de igualdade com os gêmeos Ártemis e Apolo. É também uma Deusa protetora das crianças, e enfermeira e curandeira de jovens e mulheres.
São estas as caracteristicas de Hécate na época antiga. Pouco a puco, a deusa adquiriu uma especialização diversa. Foi considerada como Deusa que preside a magia e os feitiços. Está ligada ao mundo das sombras. Surge aos magos e às feiticeiras com um archote em cada mão, ou sob a forma de diversos animais : (Égua, Cadela. Lobas. etc). É a ela que se atribui a invenção da feitiçaria, e a lenda incorporou-a na família dos magos por excelencia, Circe, Eetes e Medéia. Com efeito, tradições tardias dizem que Circe é filha de Hécate e ora mãe, ora Tia de Medéia.
Medéia, se diz sacerdotiza de Hécate, e sempre está no altar da Deusa, em suas invocações. Hécate era uma divindade misteriosa, as vezes identificada com Ártemis (Deusa da Lua - explendor da noite de lua cheia; e as trevas e os seus horrores) as vezes com Perséfone (Hécate é a Deusa dos espéctros e fantasmas). É a deusa da bruxaria e do encantamento, e acreditava-se que Hécate vagava a noite pela terra, vista somente pelos cães, cujo o latido, idicavam a sua aproximação. Hécate, nestes passeios, estava sempre acompanhada por seu séquito de Espéctros (entre eles Empusa ).
Como feiticeira, Hécate preside às encruzilhadas, que são lugares de eleição da magia. Aí se ergue a sua estátua, sob a forma de uma mulher de tres corpos, ou com tres cabeças. Estas estátuas eram muito abundantes nos campos da antiguidade e junto delas colocavam-se oferendas.
Hécate é também a Deusa dos caminhos, quem dava a humanidade, novos caminhos a serem seguidos. Deusa forte e poderosa por excelencia. Mãe também de Skylla ou Cila, como Fórcis, na qual Circe transformara em terrível monstro.
Hécate é a deusa conhecida como DEUSA TRÍPLICE, pois domina nos céus, na Terra e no mar, e no mundo dos mortos. (Era Rainha do Erebo, na ausencia de Perséfone). Junto de Perséfone e Demeter, é uma das Grande Deusas dos mistérios de Elêusis. Dizem que na versão Hesiódica, Hécate e o ressurgimento da Grande Febe.

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quarta-feira, 18 de julho de 2007

Mensagem do dia



A fé não é a aceitação cega do que não se entende, mas a evidencia da verdade que se impõe quando a intuição ilumina o intelecto purificando os sentidos e orientando a acção

Mitos e lendas-Avalon




Avalon é a ilha feérica acessível tão somente aos seres do Reino das Fadas e dos valentes cavaleiros que, por sua pureza e seu amor, serão dignos de ser admitidos nela. Entre outras maravilhas, se encontram nessa ilha as maçãs da imortalidade e eterna juventude, das quais se alimentam as fadas e seus amantes mortais.
Avalon é uma ilha puramente lendária ou teria existido realmente? Nos proporciona uma pista as narrações irlandesas, que veremos a partir de agora:
"Quando o rei Arthur, ferido de morte na batalha de Camlann, chega às margens do mar em companhia do cavalheiro Girflet, pede para que ele se afaste. Uma violenta tormenta se instala, depois aparece "sobre o mar uma embarcação com algumas damas. Uma dessas mulheres é a fada Morgana, irmã do rei. A barca se distancia, e se diz que foi direto a ilha de Avalon, onde ainda vive o rei Arthur, adormecido em seu leito de ouro." (A Morte do rei Arthur)
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A ilha das Maçãs também recebe o nome de Ilha Afortunada porque ali há todo tipo de vegetação natural. Os habitantes não precisam cultivá-la......As colheitas são abundantes e os bosques estão cobertos de maçãs e uvas.....A governam nove irmãs.....Dessas nove irmãs, há uma que se destaca sobre as demais por sua beleza e poder. Seu nome é Morgana, e ensina para que servem as plantas e como curar as enfermidades. Conhece a arte de trocar o aspecto de seu rosto, de voar pelos ares, como Dédalo, com a ajuda de plumas.....Para ali foi conduzido, depois da batalha de Camlann, Arthur, ferido..... Morgana os recebeu, com as honras que convinham. Fez que levassem o rei a seu dormitório, colocando-o sobre uma cama de ouro.....O velou por muito tempo e, finalmente, lhe disse que poderia recuperar a saúde se permanecesse com ela nessa ilha e aceitasse seus remédios."(Geoffroy de Monmouth, Vita Merlini, Jean Markale, L'épopée celtique en Bretagne, p. 120)
"Essa ilha rodeada pelo oceano não se vê afligida por nenhuma enfermidade. Não há ladrões, nem crimes. Não há neve, nem bruma, nem calor desmedido. Reina nela a paz eterna. Jamais faltam flores....nem os frutos nas folhagens. Os habitantes não têm defeitos, sempre são jovens. Uma virgem real governa essa ilha, a mais bela entre as belas." (Guillaume de Rennes, Gesta regum Britannie)

A ilha no meio do Oceano, que tem toda a aparência de paraíso, é um símbolo facilmente explicável: seria a imagem da vida intra-uterina projetada no espaço e deslocada do passado reminiscente ao futuro intemporal. Nela não existe morte nem enfermidade. Os frutos, principalmente a maçã são naturais e abundantes. Se desconhece a velhice.
Essa é a famosa "Idade do Ouro" que habita a imaginação do homem há milênios, é o estado placentário do feto protegido pelo calor do corpo da mãe, alimentado por ela, em um mundo fechado: um vergel, uma gruta, uma ilha, uma fortaleza, onde ainda não se distingui o Bem do Mal, a vida psíquica consciente.
Essa ilha é a ilha das Maçãs, como o Éden era o Vergel das Maçãs, como o Jardim das Hespérides continham "Maçãs de Ouro". O nome de Avalon, que tem seu equivalente galês na palavra Avallach, procede da palavra celta que significa "maçã" (bretão e gaulês "aval", compara-se com inglês "apple" e em latim "malum").
Os antigos manuscritos irlandeses evocam Avalon mediante nomes reveladores: Tir na Nog (País da Juventude), Tir Innambeo (País dos Viventes), Tir Tairngire (País da Promessa), Tir Naill (O Outro Mundo), Mag Mar (A Grande Planície), ou também Mag Mell (A Planície Feliz).

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terça-feira, 17 de julho de 2007

Mitos e Lendas-Osiris




Osíris, uma das mais importantes divindades do panteão egípcio, filho de Geb, a Luz, e de Nut, a Noite, nasceu em Tebas, no Alto Egipto. Originalmente deus local de Abido e Busíris, Osíris, que representava a força masculina produtora na natureza, passou a ser identificado com o sol poente. Enquanto senhor do mundo infernal e juiz dos mortos, o seu reino localizava-se na misteriosa região abaixo do horizonte oeste. Osíris era irmão e marido de Ísis, deusa da terra e da lua, que representava a força feminina produtora na natureza. O deus dos mortos e da eternidade surge, geralmente, representado sob a forma humana mumiforme, com as mãos e a cabeça visíveis, emergindo do envoltório fúnebre. Exibe nas mãos os ceptros da realeza e, na cabeça, a coroa branca ladeada por duas penas e ornamentada com cornos de carneiro. De acordo com a lenda, Osíris, enquanto rei do Egipto, encontrou o seu povo mergulhado na barbárie e ensinou-lhes as leis, a agricultura, a religião e outras bênçãos da civilização.
Segundo a tradição, Osíris, filho de Geb, deus da terra, e Nut, deusa do céu, foi assassinado por Seth, seu irmão, que o esquartejou e espalhou os pedaços do seu corpo pelo Egipto. Ísis teria procurado e encontrado os fragmentos, que recompôs, embalsamando e mumificando Osíris, trazendo-o de novo à vida para reinar no mundo dos mortos, assessorado por Anúbis e Tot. Outra versão conta que Ísis teria enterrado os pedaços do corpo de Osíris nos diversos locais onde os havia encontrado, que passaram então a ser referidos como solo sagrado. Textos datados do Império Antigo referem, ainda, a morte de Osíris por afogamento e a procura de seu corpo por Ísis. O seu filho, Hórus, vingou o pai derrotando, matando Seth e subindo ao trono do Egipto. Osíris passou a viver no mundo do além como senhor dos mortos, mas era também, através de Hórus, visto como a fonte da vida renovada. A paixão, morte e ressurreição de Osíris, fizeram dele não só o solicitado deus dos mortos, que esperam viver eternamente, como também o símbolo do ciclo da natureza e da fecundidade.
O nome Osíris era usado como título pelos mortos, tal como é possível constatar nos textos das estatuetas funerárias, em sarcófagos e papiros. O culto osírico remonta aos tempos mais longínquos da história do Egipto. Referido, inicialmente, como deus da fertilidade, era invocado com a função de propiciar uma boa colheita, estando igualmente relacionado com as cheias do Nilo. Tornou-se, com a popularização do mito osírico, em deus da ressurreição.
Nos Textos das Pirâmides encontramos o culto de Ré glorificado em detrimento do culto de Osíris, que era visto com pessimismo, relativamente à vida luminosa no céu, junto do deus solar Ré. No entanto, nos séculos seguintes, assiste-se a uma evolução equilibrada dos dois cultos e os defuntos passam a obter simultaneamente a osirificação e a solarização.
O principal centro de culto do Osíris localizava-se em Abido, capital da 8.ª província do Alto Egipto, local de peregrinação, onde se encontrava o túmulo de Hórus Djer, que foi mais tarde considerado como o túmulo de Osíris. Nesta cidade, celebrava-se anualmente o festival dedicado a Osíris, sendo festejada a vitória do deus sobre os seus inimigos e realizada uma procissão com a barca do mesmo. Segundo a lenda, a cabeça de Osíris teria sido inumada em Abido, pelo que o símbolo da cidade ostentava a cabeça do deus com a coroa osírica e duas penas.
Outras cidades estavam associadas com diferentes partes do corpo de Osíris, como Busíris, situada no Delta central, onde teria sido enterrada a espinha dorsal do deus, e Oxirinco, capital da 19.ª província do Alto Egipto, onde se evocava o falo de Osíris. Na época Greco-Romana, esta última cidade adquiriu principal importância com a veneração de um peixe, o mormyrus, que teria engolido o falo divino. Também associado aos deuses funerários Sokar e Ptah, os epítetos mais comuns, de Osíris, são Uennefer e Khentiamentiu (O que está à frente dos ocidentais , isto é, dos defuntos), sendo este último o nome do deus original de Abido.
Juntamente com o culto de Ísis, o culto do deus da eternidade espalhou-se pelo mundo greco-romano.
Refira-se ainda que a Lenda de Osíris se apresenta em fragmentos dispersos, sendo só possível aceder a uma narração completa das aventuras do deus egípcio, através da obra do filósofo grego Putarco, Ísis e Osíris, que se divide em três partes: a morte de Osíris, o nascimento de seu filho Hórus e o combate entre este e Seth.

Video da Semana-Megadeth


http://www.youtube.com/watch?v=FhAdjEvyWEk

Rebirth´s memories


http://www.youtube.com/watch?v=vY1rHH0jBMw
http://www.youtube.com/watch?v=DA-IEcHbnAI&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=IFC4jEohbZE&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=zv4SSip1oNU&mode=related&search=

domingo, 15 de julho de 2007

Mitos e Lendas-Lobisomem


Os lobisomens aparecem em muitas histórias antigas. Em algumas histórias, eles próprios se transformam em lobos. Podem conseguir isso cobrindo-se com uma pele de lobo, bebendo água depositada em uma pegada de lobo ou esfregando um ungüento mágico sobre o corpo. Em outras lendas, as pessoas são transformadas pelo poder mágico de outras.
Pelo mundo todo, lendas e superstições mostram o lobisomem como um personagem maligno. De acordo com antigas crenças, é um homem que possui a maldição ou poder de transformar-se em lobo durante a noite, em particular sob a influência da lua. Presumia-se que a maldição era contraída através da mordida de um outro lobisomem, ou amaldiçoada por um mago. A imagem mais comum é a de uma criatura do mal, percorrendo a noite em busca de vítimas, tanto animais quanto humanas. Os lobisomens, na maior parte das histórias, tentam comer as pessoas. As pessoas que são ameaçadas pelos lobisomens usam vários métodos para trazê-los de volta à forma humana. Entre esses métodos incluem-se dizer o verdadeiro nome do lobisomem, bater três vezes na testa dele e fazer o sinal-da-cruz. De acordo com as histórias, um modo de se descobrir a identidade do lobisomem é ferí-lo depois procurar uma pessoa que tenha os mesmos ferimentos.
As histórias sobre os lobisomens já foram muito comuns na Europa, com vários nomes, e se difunde no Brasil pelas vilas e roças. É um homem que se transforma em lobo ou cão. Geralmente é descrito como um homem recoberto de pêlos de lobo que, nas altas horas de Sexta-feira, sai à procura de suas vítimas, de quem bebe o sangue. Lendas de outras partes do mundo contam sobre pessoas que se transformaram em outras espécies de animais. Entre esses animais estão os tigres, em Mianmá e na Índia; as raposas, na China e no Japão; os leopardos, na África ocidental; e as onças, entre os índios da América do Sul.
A palavra técnica para lobisomem é licantropo. Essa palavra vem do nome de um rei da mitologia grega, Licaão, que foi transformado em lobo pelo deus Zeus. Licantropia é uma forma de doença mental em que a pessoa imagina que é um lobo.
Lendas e superstições mostram o lobisomem como um personagem malígno. Um homem ou espírito na forma de um lobo que vaga pela terra à noite. De acordo com antigas crênças, é um homem que possui a habilidade da transmutação em um lobo durante a noite, em particular sob a influência da lua.
Esse termo foi originalmente usado para descrever um homem capaz de transformar-se em um lobo, mas hoje é mais utilizada na psiquiatria para descrever um bem conheçido tipo de alucinação. É uma doença psicológica a qual o efeito é a crênça, por parte do infectado, de que seja realmente um lobisomem. Em muitos casos Lincantropia é o resultado de um ocorrido desejo por poder ou até mesmo desejos sexuais reprimidos. Mas existem alguns lincantropos que são mais afetados mentalmente do que outros, tornando-os muito perigosos por seus arredores, e até por matar em extremo.
As lendas sobre Lobisomens tiveram início na França, no séc. XV. Mais de 30.000 ações judiciais contra Lobisomens aconteçeram. E quase 100 delas foram executadas pois eles teriam cometido seus crimes na forma de um lobo. Na verdade esses pobres diabos eram apenas Lincantropos.
Não se sabe exatamente quando os Lobisomens apareceram. A primeira aparição deve ter ocorrido no século 5 a.C., quando os Gregos, estabelecidos na costa do Mar Negro, levaram estrangeiros de outras regiões para mágicos capazes de transformar a si mesmos em lobos. Os anciãos diziam que essa metamorfose tornava possível a aquisição da força e astúcia de uma fera selvagem, mas os Lobisomens retiam suas vozes e vislumbre humanos fazendo com que não fosse possível distingui-los de um animal comum. Por outro lado, a verdadeira e mais comum lenda dos Lobisomens nasceu em terras francesas.
De acordo com as lendas, existem quatro formas de alguém se tornar um Lobisomem. Elas vêm a seguir:
1a: Pela própria maldição, resulta em o que é chamado de Lobisomem Alpha, que pode ser visto como o primeiro Lobisomem de uma grande família. O desafortunado indivíduo ganha a perversa maldição por ter desafiado ou destruído um poderoso mago. Ele irá perceber que está amaldiçoado na primeira noite de lua cheia, depois do encantamento. A primeira metamorfose é a mais traumática e uma completa surpresa.
2a: Transmissão hereditária devido ao fato da criança do Lobisomem obter a mesma maldição de seu pai ou mãe. É exatamente o mesmo resultado de ser mordido por um Lobisomem. Se um Lobisomem decidir transmitir a maldição para outra pessoa, é suficiente que ele a morda. Mas normalmente, o Lobisomem irá considerar muito cruel amaldiçoar alguém dessa forma, então escolherá matar e devorar a vítima.
3a: Sobreviver à um ataque: Se alguém for mordido e sobreviver, ele vai dormir bastante nas próximas semanas enquanto a doença se propaga por seu corpo. Com a primeira lua cheia, a vítima vai descobrir seu novo e maléfico potencial e um incontrolável desejo de sangue (não limitado à humanos).
4a: Um método discutível de se tornar um Lobisomem é ser mordido por um Lobo que decide amaldiçoar um homem, por qualquer rasão. O princípio continua então como a maldição por mágica, não significando doença, mas metamorfose na primeira noite de lua cheia.
Hierarquia das Famílias
Um Lobisomem Alpha pode gerar uma série de Lobisomens Beta na terra, tanto por reprodução quanto através de mordida. Este deve absolutamente manter a lealdade dos Lobisomens Beta, porque se não, como são imortais, o resultado será sangrentas batalhas pela liderança da alcatéia. Certos Lobisomens rebeldes podem instigar atritos em uma alcatéia. Sem dúvida, os Lobisomem Alpha, mesmo sendo o líder, não pode realmente machucar um Lobisomen Beta de sua família, pois neste caso todos os danos que ele infligir, serão também infligidos nele próprio, podendo levar à morte. Por outro lado, um Lobisomem Beta pode matar um Lobisomem Alpha sem dificuldade e, assim, libertá-lo da maldição. Para a sorte do Lobisomem Alpha, a alcatéia pode controlar os rebeldes, pois um Lobisomem Beta pode matar outro Lobisomem Beta sem problemas. Usualmente, o Lobisomem Alpha é protegido por um ou mais Lobisomens Beta.
É similar à árvore genealógica onde nenhum pode ferir seus descendentes, mas sim, ferir seus ancestrais e irmãos e , ainda, com o fato de que matar um ancestral irá causar uma quebra na cadeia e abençoar todos da mesma família. A maldição é quebrada quando o Lobisomem Alpha é eliminado.
Diz a lenda que quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse menino será um Lobisomem. Também o será, o filho de mulher amancebada com um Padre.
Sempre pálido, magro e orelhas compridas, o menino nasce normal. Porém, logo que ele completa 13 anos, a maldição começa.
Na primeira noite de terça ou sexta-feira, depois do aniversário, ele sai à noite e vai até um encruzilhada. Ali, no silêncio da noite, se transforma em Lobisomem pela primeira vez, e uiva para a lua.
Daí em diante, toda terça ou sexta-feira, ele corre pelas ruas ou estradas desertas com uma matilha de cachorros latindo atrás. Nessa noite, ele visita, 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde passa, açoita os cachorros e apaga as luzes das ruas e das casas, enquanto uiva de forma horripilante.
Antes do Sol nascer, quando o galo canta, o Lobisomem volta ao mesmo lugar de onde partiu e se transforma outra vez em homem. Quem estiver no caminho do Lobisomem, nessas noites, deve rezar três Ave-Marias para se proteger.
Para quebrar o encanto, é preciso chegar bem perto, sem que ele perceba, e bater forte em sua cabeça. Se uma gota de sangue do Lobisomem atingir a pessoa, ela também vira Lobisomem.

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quarta-feira, 11 de julho de 2007

Mitos e Lendas-Sexta 13


Na bíblia - Uma das razões de se ter criado o mito da sexta-feira 13 parece estar ligada à história da Bíblia. Segundo o Padre João Fagundes, da Igreja Nossa Senhora da Glória, em Juiz de Fora, o Novo Testamento conta que Jesus Cristo, na Última Ceia, sentou-se à mesa com os apóstolos, que ao todo, incluindo Jesus, eram 13. Muitas pessoas consideram Judas o 13º apóstolo, justamente quem entregou Jesus e o levou à morte na Sexta-feira da Paixão. Assim, graças ao episódio bíblico, a sexta-feira 13 passou a ser lembrada como um dia fatídico, ligado à morte.

Na história - Diz-se que a maldição do dia foi fruto de uma briga entre o rei francês Filipe, o belo, e a Ordem dos Templários, no século XIV. Na época, a França estava próxima da falência econômica e Filipe resolveu cobrar impostos da Igreja. Excomungado pelo papa Bonifácio VIII, que se indignou diante da decisão da cobrança, o rei tentou aproximar-se da Ordem dos Templários (um grupo de cavaleiros cristãos), pretendendo uma reconciliação com a Igreja. Filipe, o belo, não foi aceito na Ordem e, como vingança, ordenou a prisão e tortura de cinco mil cavaleiros. O dia era uma sexta-feira, 13 de outubro de 1307.

Outras explicações - Inúmeras são as explicações para a data ser considerada "maldita". São justificativas baseadas em diferentes interpretações simbólicas, religiosas, histórica, numerológicas, esotéricas entre outras tantas, mas a resposta mais lógica é a da superstição

Rebirth´s parody

http://www.youtube.com/watch?v=5Zj0TODvVKQ&mode=related&search=

Video da semana-Kamelot


http://www.youtube.com/watch?v=I438RH1oUJc&mode=related&search=

Rebirth´s memories


http://www.youtube.com/watch?v=_spoe_g_MBk&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=AWuFZOD0G8Q&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=lDO4Da_L1XQ&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=pLDUvI--ZqM&mode=related&search=

terça-feira, 10 de julho de 2007

Rebirth´s memories


http://www.youtube.com/watch?v=O0v04fVgT3I

Origem da palavra gravata


De onde vem a palavra "gravata"?

A palavra "gravata" é originária da palavra do idioma sérvio-croata hrvat, que por sua vez saiu do alemão Kravat, que finalmente saiu do francês cravate. Em francês, cravate significa gravata e também croata, devido a uma tira de pano que os soldados croatas (mercenários do Exército francês) usavam, amarrada ao pescoço, no século XVII.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Curiosidades históricas-a Póvoa de Sta Iria


A freguesia é um aglomerado antigo, nascido à beira do rio Tejo. Distinguem-se duas áreas urbanas: a “Póvoa Velha” e a “Póvoa Nova”. O núcleo genético (Póvoa Velha) foi limitado no seu crescimento por duas fortes barreiras, o caminho-de-ferro a sul e a Estrada Nacional a norte. O crescimento urbano processou-se para:
• Norte da EN10, com predomínio da habitação que continuou, até encontrar uma barreira mais recente a AE1. Neste sentido do crescimento, aglutinou a Quinta da Bolonha, a Quinta da Piedade, o Bairro dos Caniços, o Bairro dos Quintais e, já para além da Auto-Estrada, o Bairro de origem ilegal de Bragadas. Mais recentemente e ainda para o lado norte, apareceu o Bairro do Casal da Serra que é contíguo à Quinta da Piedade ainda com edifícios a serem construídos.
• Sul do caminho-de-ferro onde o crescimento foi essencialmente industrial e apresenta hoje um grau de envelhecimento das suas estruturas. A parte residencial desta zona resume-se a um conjunto de edifícios junto da estação de caminho-de-ferro e ao Bairro dos Avieiros.

Breve História da Quinta da Piedade:

A Quinta da Piedade constitui um notável conjunto, hoje património municipal e classificado como imóvel de interesse público. Integra um solar com arquitectura característica do século XVIII e interiores forrados de azulejos da época, zonas de lazer com lagos, “grutas”, e fontanários, uma capela com elementos do século XVI, uma construção do século XVIII e ainda a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, edifício do século XVIII, forrada com azulejos da época e que tem os túmulos dos marqueses de Abrantes.
O conjunto edificado foi centro do morgadio da Póvoa, instituído em 1348 por D.Vicente Afonso de Valente, cónego da Sé de Lisboa. Nele teve origem a Póvoa de D.Martinho, pertencente a D.Martinho de Castelo Branco Valente.
À história da Póvoa de Santa Iria, antiga Póvoa de D.Martinho, foi a Escola buscar a sua actual designação, D.Martinho Vaz de Castelo Branco, ilustre Homem de Letras, colaborador da Corte de D.João II e fundador da localidade.

Nossa Bandeira:

O formato da nossa bandeira é um rectângulo traçado de acordo com a regra de ouro renascentista.
A composição baseia-se em diagonais que irradiam do vértice interior esquerdo do rectângulo, significando o desejo da maioria dos alunos em subir na vida e vir a ter uma boa profissão.
A bandeira tem um livro, material indispensável para a escola e para o estudo.
Sobre o livro, ligeiramente à direita do centro da composição, encontra- -se o Brasão que simboliza a escola (Brasão de D. Martinho Vaz de Castelo Branco).
As cores principais da bandeira são o amarelo e o azul. O amarelo simboliza os momentos de alegria que passámos na escola e o azul, a cor do céu e das cores que todos temos.
O livro castanho simboliza a natureza (o papel tem as origens nas árvores).
O amarelo, o azul e um pouco de vermelho são as cores do Brasão da escola.