segunda-feira, 9 de julho de 2007

Curiosidades históricas-a Póvoa de Sta Iria


A freguesia é um aglomerado antigo, nascido à beira do rio Tejo. Distinguem-se duas áreas urbanas: a “Póvoa Velha” e a “Póvoa Nova”. O núcleo genético (Póvoa Velha) foi limitado no seu crescimento por duas fortes barreiras, o caminho-de-ferro a sul e a Estrada Nacional a norte. O crescimento urbano processou-se para:
• Norte da EN10, com predomínio da habitação que continuou, até encontrar uma barreira mais recente a AE1. Neste sentido do crescimento, aglutinou a Quinta da Bolonha, a Quinta da Piedade, o Bairro dos Caniços, o Bairro dos Quintais e, já para além da Auto-Estrada, o Bairro de origem ilegal de Bragadas. Mais recentemente e ainda para o lado norte, apareceu o Bairro do Casal da Serra que é contíguo à Quinta da Piedade ainda com edifícios a serem construídos.
• Sul do caminho-de-ferro onde o crescimento foi essencialmente industrial e apresenta hoje um grau de envelhecimento das suas estruturas. A parte residencial desta zona resume-se a um conjunto de edifícios junto da estação de caminho-de-ferro e ao Bairro dos Avieiros.

Breve História da Quinta da Piedade:

A Quinta da Piedade constitui um notável conjunto, hoje património municipal e classificado como imóvel de interesse público. Integra um solar com arquitectura característica do século XVIII e interiores forrados de azulejos da época, zonas de lazer com lagos, “grutas”, e fontanários, uma capela com elementos do século XVI, uma construção do século XVIII e ainda a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, edifício do século XVIII, forrada com azulejos da época e que tem os túmulos dos marqueses de Abrantes.
O conjunto edificado foi centro do morgadio da Póvoa, instituído em 1348 por D.Vicente Afonso de Valente, cónego da Sé de Lisboa. Nele teve origem a Póvoa de D.Martinho, pertencente a D.Martinho de Castelo Branco Valente.
À história da Póvoa de Santa Iria, antiga Póvoa de D.Martinho, foi a Escola buscar a sua actual designação, D.Martinho Vaz de Castelo Branco, ilustre Homem de Letras, colaborador da Corte de D.João II e fundador da localidade.

Nossa Bandeira:

O formato da nossa bandeira é um rectângulo traçado de acordo com a regra de ouro renascentista.
A composição baseia-se em diagonais que irradiam do vértice interior esquerdo do rectângulo, significando o desejo da maioria dos alunos em subir na vida e vir a ter uma boa profissão.
A bandeira tem um livro, material indispensável para a escola e para o estudo.
Sobre o livro, ligeiramente à direita do centro da composição, encontra- -se o Brasão que simboliza a escola (Brasão de D. Martinho Vaz de Castelo Branco).
As cores principais da bandeira são o amarelo e o azul. O amarelo simboliza os momentos de alegria que passámos na escola e o azul, a cor do céu e das cores que todos temos.
O livro castanho simboliza a natureza (o papel tem as origens nas árvores).
O amarelo, o azul e um pouco de vermelho são as cores do Brasão da escola.


1 comentário:

Henrik disse...

Miguinha, manda-me os links da informação de que adquiriste pode ser? manda para o meu mail. As Bragadas - a propósito é onde vivo - também são conhecidas por «bairro da meia-noite» dadas as suas circunstâncias ilegais na sua construção, efectuou-se principalmente a sua construção ao pôr-do-sol e de noite daí essa denominação. Interessante este nosso Portugal!!! lol.