quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Mitos e lendas-O SUPLÍCIO DE TÂNTALO

O SUPLÍCIO DE TÂNTALO

Na mitologia grega, Tântalo foi um mitológico rei da Frígia ou da Lídia, casado com Dione. Ele era filho de Zeus e da ninfa Pluto, filha de Oceano e Tétis. Segundo outras versões, Tântalo era filho do Rei Tmolo da Lídia (deus associado à montanha de mesmo nome). Teve três filhos: Níobe, Dascilo e Pélope (ou Pélops). Certa vez, ousando testar a omnisciência dos deuses, roubou os manjares divinos e serviu-lhes a carne do próprio filho Pélops num festim. Como castigo foi lançado ao Tártaro, onde, num vale abundante em vegetação e água, foi sentenciado a não poder saciar sua fome e sede, visto que, ao se aproximar da água esta escoava e ao se erguer para colher os frutos das árvores, os ramos se moviam pra longe de seu alcance sob força do vento. A expressão suplício de Tântalo se refere ao sofrimento daquele que deseja algo aparentemente próximo, porém, inalcançável, a exemplo do ditado popular "Tão perto e, ainda assim, tão distante".
Houve outros personagens com o nome Tântalo: um rei de Pisa no Peloponeso, um dos filhos de Tiestes e primeiro marido de Clitemnestra.


Tântalo, rei da Frigia, teria sido gerado por Zeus. Era pai de Pélops, avô de Atreu e bisavô de Agamémnon. Irritou os deuses, tendo traído a sua confiança, ao revelar os segredos divinos, roubar o néctar e a ambrosia (alimentos divinos e exclusivos dos deuses) durante um banquete, e ainda ao ter morto o próprio filho, Pélops, servindo-o em pedaços aos deuses, durante um banquete, para pôr à prova a clarividência divina.Foi punido com a prisão, por toda a eternidade, no Hades. Tântalo estava sempre mergulhado em água até o pescoço e sob uma árvore carregada de saborosos frutos. Sofria incessantemente de fome e sede, mas quando tentava mergulhar e beber, a água fugia dele; quando levantava os braços para colher os frutos, os galhos da árvore fugiam do seu alcance.

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