quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Mitos e lendas-ritual de morte




O RITUAL DA MORTE


Rituais concebidos para evitar o retorno dos mortos



O homem sempre considerou a morte de 2 maneiras diferentes.
Por um lado, a figura luminosa de S. Pedro às portas do céu;
por outro, o aspecto negro da morte empunhando uma foice, pronta ceifar vidas.

As cerimónias fúnebres reflectira sempre as 2 imagens. .Houve quem deixasse oferendas nas sepulturas dos seus entes queridos para tornar mais fácil a sua vida no outro mundo; houve quem trespassasse com estacas os corações dos mortos para se assegurar de que estes jamais regressariam do além.
No Oriente, uma das formas mais antigas de satisfazer ambos os objectivos era a cremação. O espírito, ou alma, era impulsionado pelas chamas até ao céu, enquanto o corpo era totalmente destruído pelo fogo, para que não tivesse possibilidades de assombrar a terra.

A DESTRUIÇÃO DA ALMA

Nos países cristãos,. porém, a cremação foi ilegal durante séculos, porque se opunha à doutrina da ressurreição corporal. Essa a razão por que as feiticeiras medievais eram queimadas amarradas a um poste — de modo a destruir-lhes os corpos nefandos e as almas pecadoras.
Na Grã-Bretanha a cremação começou a ser aceite há menos de 100 anos, quando o Dr. William Price, um galês excêntrico que se considerava um chefe druida, cremou o seu próprio filho. Price foi julgado em Cardiff, em 1884, e a sua absolvição — dado o juiz ter sentenciado que a cremação era legal, desde que não incomodasse ninguém —abriu o caminho para os crematórios modernos.
O enterramento, pelo contrário, destinava-se a conservar o corpo, quer devido a crença cristã no Dia do Juízo Final; quer por se considerar necessário o corpo físico no além-túmulo.
Os órgãos internos dos faraós egípcios eram cuidadosamente retirados e embalsamados separadamente dos corpos respectivos. Depois, antes de o túmulo ser finalmente selado, eram colocados no sarcófago, ao lado da múmia; deste modo se garantia ao rei morto a permanência física e integral no outro mundo, para o qual o faraó transitava.
O costume de colocar objectos junto do morto, na tumba, manteve-se durante séculos,· permitindo aos arqueólogos deduzir, através das oferendas escolhidas, as ideias dos diversos povos sobre a vida que os seus mortos iriam encontrar no além.
Os Egípcios, cuja concepção de vida do além era a de uma existência rica e luxuosa, colocavam nas tumbas ornamentos e objectos de uso doméstico. Os Vikings, incapazes de imaginarem um Céu onde não se travassem combates, sepultavam os seus heróis juntamente com as armas que usariam no Valhalla.
Pretendia-se também que o morto, fornecido do necessário no seu novo mundo, não sentisse desejos de regressar ao antigo. Originalmente,. as coroas de flores não só honravam adequadamente os mortos como actuavam como um círculo mágico que prendia a alma, impedindo-a assim de vaguear no mundo dos vivos, ao qual já não pertencia, perturbando-o.
Por motivos semelhantes, os antigos gregos colocavam na sepultura uma moeda destinada a pagar o transporte de barco através do Estige para o Hades. Na Escandinávia os mortos eram calçados, o que supostamente lhes facilitaria a longa caminhada para o outro mundo. E os Zuni, índios americanos, têm o costume de enterrar pão nas sepulturas para que o guerreiro morto, sentindo fome, não volte atrás à procura de alimento.
Em casos extremos, o costume ora resultou extraordinariamente dispendioso, como no caso do fabuloso tesouro enterrado com o jovem rei egípcio Tutankhamon, ora provocou verdadeiros holocaustos. Nos funerais dos antigos reis citas, como, por exemplo, Dano e Arianto (cerca de 500 a.) eram enterrados vivos mulheres, escravos e cavalos para os servirem condignamente .no além-túmulo.
Ainda há 100 anos muitas mulheres hindus aceitavam o costume do suttee — lançavam-se sobre as piras funerárias dos maridos para que a morte os não separasse. Embora em alguns estados da Índia esta prática fosse proibida por lei em 1829, no começo deste século os Ingleses envidavam ainda esforços no sentido de a abolir.
Os Chineses não incorrem em despesas para proverem os seus mortos dos objectos de que estes possam eventualmente necessitar depois da morte. Queimam, durante o funeral, réplicas dos bens dos seus defuntos, feitas de papel.
Os Tibetanos, que acreditam na reencarnação, dedicam tanta atenção à «arte» da morte como da vida. Quando se verifica uma morte, realiza-se um complexo ritual que inclui a leitura ao cadáver do Bardo Thõdol, o Livro Tibetano dos Mortos. Deste modo se instrui o morto sobre os mistérios que o esperam na vida extraterrena, antes do regresso à Terra, numa outra encarnaçao.

EM SEGURANÇA SOB A TERRA

As lápides funerárias obedeciam originalmente ao propósito duplo de consignarem os mortos ao cuidado de um deus e de os manterem em segurança debaixo da terra. Desde tempos primitivos que as sepulturas têm sido assinaladas com cruzes, que constituem uma reminiscência da cruz de anéis dos antigos adoradores do Sol.
Mais tarde, quando a cruz se tornou o símbolo do cristianismo, a cruz de anéis foi adoptada como o símbolo da primitiva Igreja Celta. Porém, até aos últimos anos do século XVI, a marcação das sepulturas estava, na maior parte, reservada às classes dominantes.
Mesmo a posição da sepultura podia constituir um factor importante para facilitar à alma o desprendimento do corpo. Algumas antigas tribos galesas costumavam enterrar os mortos em posição erecta, a fim de que as suas almas pudessem mais facilmente subir até ao céu.
Os túmulos cristãos estão frequentemente orientados na direcção leste-oeste, apontando para Jerusalém. No Japão, porém, os mortos são enterrados com as cabeças em direcção ao norte — superstição que se mantém tão arreigada que actualmente ainda os viajantes japoneses usam, por vezes, uma bússola a fim de, durante a noite, evitarem essa posição, que continua a ser considerada aziaga.
A morte nem sempre foi considerada como o grande factor de igualdade entre os homens. Em algumas igrejas na Escócia e na Inglaterra Setentrional, a zona norte do cemitério era reservada aos criminosos, por ser considerada de mau agoiro, enquanto os fiéis piedosos eram enterrados na parte leste, mais próxima da Terra Santa, a nobreza se encontrava sepultada no extremo sul e a gente do povo se amontoava a oeste.
Os suicidas têm sido tratados com particular dureza. Considerados auto-assassinos, era-lhes vedado o enterro em terra consagrada, e em Inglaterra, até ao ano de 1824 —data em que a lei foi alterada —, um suicida era enterrado numa encruzilhada com uma estaca trespassando-lhe o coração, pois acreditava-se firmemente que as pessoas enterradas fora de um cemitério voltariam à Terra sob a forma de espíritos malignos para atormentarem os vivos, se não fossem presas a um lugar por uma estaca. Mesmo que o espírito conseguisse libertar-se ficaria perplexo, ignorando qual o caminho que deveria escolher para alcançar o mundo dos vivos.

AS CORES DA MORTE

A morte está associada a diversas cores em sociedades diferentes. No Ocidente é o negro que assinala tradicionalmente o luto, substituído na China pelo branco, a cor que representa a felicidade e prosperidade no outro mundo.
Os Ciganos costumavam vestir-se de vermelho nos funerais, cor que simboliza a vida e energia fisicas. O vermelho era também a cor que, no mundo celta, representava a morte e pressagiava o desastre.
Para os Muçulmanos, as almas dos justos assumem a forma de aves brancas. Esta ideia estendeu-se à Europa durante a Idade Média, e durante séculos na Inglaterra o branco foi a cor do luto antes da introdução do preto.

Provérbio chinês

Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."

Provérbio chinês

Receitas-Chili com carne (México)


Chili com Carne


Receita de chili com carne
Ingredientes:2 colheres de azeite
700g de carne picada
2 cebolas cortadas
1 dente de alho amassado
2 talos de aipo picados
2 colheres de chá de chili (malagueta) picada
1 colher de chá de cominho
1 lata de tomate pelado
2 colheres de massa de tomate
1 lata de feijões vermelhos
sal.
Preparação:Aqueça o azeite com a carne picada, as cebolas, o alho e o aipo, e deixe fritar durante 5 minutos. Acrescente o chili (malagueta) e o cominho e deixe cozinhar por 2 minutos. Junte os tomates pelados e depois o feijão e a massa de tomate, deixe ferver. Tape e leve ao forno pré-aquecido (175º), mexendo de vez em quando. Tempere com sal a gosto. Sirva com arroz, umas fatias de abacate e cebola.

Poesia


Desnorte

Eu vagueio pela vida
Sem bússola de orientação.
Não tenho ponto de partida,
Nem bóia de salvação.
No mar calmo ou entre escolhos
Contra ventos e marés.
Faço eu as minhas escolhas,
Com a cabeça ou com os pés.

Por vezes pergunto à vida:
Porque me fazes isto a mim.
E a resposta é sempre a mesma:
És tu quem me faz assim.

Navego na cidade,
Trago três marinheiros,
Em busca de liberdade
Da fadiga prisioneiros.
Somos um pequeno bote
No meio de grande frota.
É o destino que me empurra,
Mas sou eu quem traça a rota.

Por vezes pergunto à vida:
Porque me fazes isto a mim.
E a resposta é sempre a mesma:
És tu quem me faz assim.

Pedro Farinha – Setembro 2000

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Anedota


Num comboio, ia um homem que de vez em quando desatava à gargalhada e depois abanava os ombros. Pergunta-lhe um dos passageiros : - Afinal, porque é que você de vez em quando se põe a rir ? -É que me vou lembrando de anedotas cada vez melhores! - Aaaah, mas porque é que depois de cada gargalhada o senhor encolhe os ombros ? - É que chego à conclusão que já as conhecia

Video da semana-Outworld


http://www.youtube.com/watch?v=e0IkQJqL3kk

Receita-Moqueca de camarao


Moqueca de Camarão


Ingredientes:

  • 1 kg de camarões médios
  • 1 cebola grande cortada em rodelas e separada em anéis
  • 1 pimentão médio (100gr),sem sementes, cortado em tiras
  • 1 pimentão médio (100gr), sem sementes, cortado em tiras
  • 4 colheres de sopa (60 ml) de azeite de oliva
  • 1 colher de sopa (15ml) de suco de limão
  • sal e pimenta do reino a gosto
  • 1 colher de sopa (15ml) de azeite-de-dendê*
  • ¹/xícara de chá (120ml) de leite de coco
  • 1 colher de sopa (5gr) de coentro picadas
  • 1 colher de sopa (15gr) de salsa picada
  • ¹/2 pimenta de cheiro (dedo-de-moça) **

Confecção:

Limpe e descasque os camarões.
Numa panela de barro, de preferência, coloque os camarões, cubra com a cebola e os pimentões, regue com o azeite de oliva e o suco de limão, polvilhe o sal e a pimenta do reino a gosto, coloque a pimenta dedo-de-moça no centro e aperte para que ela fique mais ao fundo da panela.
Deixe descansar por 30 minutos e regue com o azeite -de-dendê. Leve a panela ao fogo brando, tampe ou vede com papel alumínio e cozinhe ,sem mexer, por cerca de 10 minutos ou até que os pimentões ficarem macios e o excesso de líquido evaporar.
Junte o leite de coco e cozinhe somente até ferver.
Polvilhe o coentro e a salsa picados, tire do fogo e leve directamente a mesa na própria panela em que foi preparada.

Sirva arroz branco como acompanhamento.

* azeite-de-dendê :óleo extraído do fruto de uma palmeira (dendezeiro), muito usado na culinária do nordeste brasileiro.

** Na falta da pimenta dedo-de-moça, substitua por uma pequena quantidade de pimenta calabresa.


Mitos e Lendas-Wicca


Wicca é uma religião neopagã, é um termo relativamente novo, pois ela é baseada na crença da magia e filosofia Celta (a principal fonte de conhecimentos por toda a Europa antiga), a qual procura um equilíbiro entre o masculino e feminino. Gerald Gardner criou a Wicca em meados dos anos 40 e 50. Embora essa "fundação" tenha ocorrido provavelmente na década de 1940, só foi revelada publicamente em 1954. Vale lembrar que a Wicca não foi uma religião criada a partir do nada nesse período, mas sobrevivente , a Bruxaria no caso , a toda a ascensão do Patriarcado até a Idade Média. Veio a público nesse período, pois a Bruxaria ainda era vista como crime até as décadas de 40 e 50 na Inglaterra.

Desde seu renascimento, várias tradições da Bruxaria Wicca evoluíram ou foram criadas. A Tradição que segue os ensinamentos e práticas específicas, conforme estabelecidos por Gardner, é denominada Tradição Gardneriana. Além dela, muitas outras Tradições de Wicca se desenvolveram e também existem muitos praticantes de Wicca que não pertencem a nenhuma Tradição estabelecida, mas criam a sua própria forma de culto (ecléticos) ou que seguem por conta própria alguma Tradição já estabelecida aos Antigos Deuses, se denominando Bruxos Solitários. Podendo contudo participar dos "sabbat" e "esbat" (a Roda do Ano Pagão) com outros Bruxos Wiccanianos.

É importante frisar que a Wicca não é uma religião antiga, mas uma religião com bases antigas. A Wicca tem suas crenças fundadas no antigo Paganismo.

Definição

A palavra Wicca vem do Inglês antigo, tendo sido reintroduzida no uso moderno daquele idioma por Gerald Gardner, em sua publicação de 1954. Embora Gardner utilizasse a grafia "Wica", popularizou-se o uso de "Wicca", mais aderente à etimologia da língua inglesa.

Os primeiros livros sobre Wicca em língua portuguesa foram traduções da língua inglesa, tendo seus tradutores optado por manter a grafia original. Mais tarde, Os livros escritos diretamente em Português mantiveram esse uso. No entanto, não há consenso entre autores e tradutores sobre a palavra a ser usada na língua portuguesa para designar o praticante da religião Wicca, sendo utilizadas mais amplamente as formas wiccano(a) e wiccaniano(a). É também de uso mais restrito a forma wiccan(para ambos os sexos).

Os defensores da forma wiccaniano, alegam ter sido o primeiro livro sobre Wicca traduzido para o português a "Feitiçaria Moderna" de Gerina Dunwich, onde foi utilizada essa forma. Os demais termos são normalmente mantidos sem tradução, em sua forma originalmente usada na língua inglesa.

Embora sejam algumas vezes usadas como sinônimo, "Wicca" e "Bruxaria" são conceitos diferentes. A confusão se dá porque tanto os praticantes de Wicca quanto os de Bruxaria se denominam Bruxos. Da mesma forma, não devem ser confundidos os termos "Wicca" e "Paganismo", uma vez que a Wicca é apenas uma das expressões do paganismo.

A Wicca é uma religião iniciática, e pode ser praticada tanto de forma tradicional quanto de forma solitária. Nas formas tradicionais, os praticantes avançam através de "graus" pré-definidos de iniciação e geralmente trabalham em covens. Nas formas solitárias, os praticantes geralmente se auto-dedicam e auto-iniciam nas práticas da Wicca, e depois normalmente a praticam sozinhos ou se juntam com outros Bruxos Solitários para formarem um Coven. Algumas vezes, solitários são iniciados por outros sacerdotes ou sacerdotisas antes de estabelecerem sua prática.

Todas as formas de Wicca cultuam a Deusa e o Deus, variando porém o grau de importância dado ao culto de cada um deles.

Crenças e Práticas

Há diversas denominações (chamadas comumente de Tradições) Wiccanas. Assim, há uma enorme quantidade de variações sobre as crenças e as práticas Wiccanas.

A prática Wiccana mais comum cultua duas Divindades, a Deusa e o Deus, algumas vezes chamado de Deus Cornífero (Do latim, "o que porta cornos"), Deus Verde, Deus Caçador, Deus Criança, etc...

Algumas Tradições, principalmente as denominadas Tradições Diânicas, dão mais ênfase ao culto da Deusa, outras dão ênfase ao Deus e a Deusa como complementos de toda a criação, portanto em igualdade de condições. Algumas Tradições Diânicas feministas não consideram o Deus. Alguns praticantes discordam dessa posição, dizendo não haver razão para realizar as celebrações ritualísticas mais importantes sem a presença das duas polaridades. Outros praticantes vêem a Deusa como o Todo, sendo assim o Deus apenas uma parcela da Deusa. O importante neste assunto é saber que todas estas Divindades são Pagãs , portanto sem preconceitos contra nós.

A maioria dos praticantes de Wicca no entanto, não se diz dualista, mas politeísta, às vezes com referências a panteões específicos, como o celta, o grego, o nórdico, dentre outros. Alguns praticantes da Wicca poderiam ainda ser classificados, dependendo de sua Tradição ou crença pessoal, como animistas, panteístas, panenteístas, dentre outras de uma vasta faixa de possibilidades, mas nunca monoteísta. Porém, não vamos confundir quando ouvirmos dizer que a Wicca é de princípio Monista, aonde expressa a crença de que tudo o que há foi criado por uma única divindade, no caso da Wicca, a Deusa. Os Panteões mais tradicionais na Wicca são os Europeus, por ter sido o berço da "Arte" ou da "Antiga Religião".

Os ritos da Wicca reverenciam a ligação da vida dos praticantes e das Divindades com a Terra. Essa reverência se expressa, principalmente, através de rituais cuja liturgia celebra as lunações e as mudanças das estações do ano.

Os praticantes de Wicca realizam rituais em honra à Deusa nas noites de Lua Cheia. Esses rituais são normalmente denominados Esbats. Algumas tradições chamam também de Esbat rituais realizados nas demais fases da lua.

Estes ritos são celebrações onde se acredita que a Deusa Sábia desce até a Suma Sacerdotiza através do rito de "Puxar a Lua", sem tomar seu corpo, e através dela, revela sua sabedoria.

Casamento de bruxos em Averbury, Inglaterra (Beltane 2005)
Casamento de bruxos em Averbury, Inglaterra (Beltane 2005)


O culto à Deusa pode ser feito a um dos aspectos do divino feminino:

  • A virgem, que representa a pureza feminina, o vigor, a inocência e a sedução (Lua Crescente);
  • A mãe, fonte da vida e protetora (Lua Cheia);
  • A anciã, velha e sábia, conhecedora dos maiores mistérios da vida e da morte (Lua Minguante);
  • A ceifera, seu lado escuro e destruidor (lua negra).


Vale alertar que não há entidade que represente o "mal supremo" na Wicca. Todos os Deuses têm a polaridade bem/mal e a sabedoria para usar.

É prática corrente na maioria das tradições comemorar anualmente oito festivais sazonais, chamados de Sabbats. Eles marcam a passagem do tempo no calendário solar e costumam seguir a seguinte ordem:

  • O ano se inicia em Samhain, (Lê-se Soul-êim) quando o Deus, filho e consorte da Deusa, morre.
  • Depois ele nasce em Yule do útero da Deusa;
  • Passa sua infância em Imbolc, quando é alimentado pelo seio sagrado da Senhora Sábia que agora descansa do parto.
  • Em Ostara, é a Deusa Renascida que vem trazendo sua força, ela é a Deusa Infante e ele o Jovem Caçador das Matas.
  • Em Beltane, ele se une à Deusa Donzela, e com ela faz o Grande Rito.
  • Em Litha, ele é o mais poderoso e implacável Senhor da Mata, e a Donzela já se tornou a Sacra Mãe.
  • Em Lammas ele começa sua rota ao declíneo. Ele é o Deus da Magia, enquanto a Deusa segue seu trilhar para dar a luz novamente ao seu filho.
  • Em Mabon, ele é o Grande Sábio Deus Verde e está se preparando para sua passagem, enquanto a Deusa começa sua resignação como mãe e mulher que sofre a já perda de seu Filho.
  • Volta a morrer em Samhain, realizando a grande espiral do renascimento, ou simplismente a Roda do Ano.


Quatro Sabbats, chamados Maiores por algumas tradições, celebram o auge das estações. São eles o Samhain (Outono), Beltane (Primavera), Imbolc (Inverno) e Lammas ou Lughnasadh (Verão). Os demais, chamados às vezes de Sabbats Menores, comemoram Solstícios - Litha (Verão), Yule (Inverno) - e Equinócios – Ostara (Primavera) e Mabon (Outono).

Há uma grande controvérsia entre os praticantes brasileiros sobre qual a forma mais adequada de escolher as datas dos Sabbats. Vários deles defendem que os Sabbats sejam comemorados nas mesmas datas em que isso é feito no Hemisfério Norte (por exemplo, Yule em Dezembro), enquanto outros defendem a comemoração nas datas em que as estações ocorrem no Hemisfério Sul (Yule em Junho). Praticantes australianos, argentinos, porto-riquenhos, africanos-do-sul e uruguaios comemoram, em sua grande maioria, as datas do Hemisfério Sul.

Alguns chamam a Wicca de religião da Deusa, porque enxergam na Deusa a totalidade. Outros contestam esta afirmação, crendo que em nenhum momento isso se torna verídico, pois a Deusa, por mais poderosa e onipotente que seja, realiza a "Descida" até o Deus do Sub-Mundo, e apenas lá recebe, por intermédio das provações, o conhecimento que precisa para se tornar plena (mitema iniciático). Assim, a Deusa não está completa sem o Deus, nem para portar o conhecimento, nem para realizar o Grande Rito da criação universal, pois apenas dois opostos podem se unir e criar de sua união o Tudo. Há vertentes de Wicca que consideram a Deusa completa em si mesma e outras que enfatizam a crença e culto na polaridade. Não há posturas certas, nem erradas, ambas expressam crenças diversas dentro da mesma religião e cada praticante escolhe a de sua preferência.

Alguns praticantes se reúnem em grupos, denominados Covens, Círculos, Família, Groves ou Clãs, que se diferem em número de participantes, ligação íntima dos praticantes ou até mesmo práticas de Tradições irmãs, enquanto outros trabalham sozinhos e são chamados de "solitários". Alguns solitários, no entanto, se reúnem em "encontros", círculos de estudo ou círculos abertos e outros eventos comunitários como o ESP, o PNT, o EnWicca ou EAB (eventos públicos para pagãos), mas reservam suas práticas espirituais (Sabbats, Esbats, feitiços, culto, etc.) para quando estão sozinhos. Alguns praticantes trabalham em comunidade sem necessariamente fazer parte de um Coven.

É usual que os ritos praticantes sejam realizados no interior de um círculo mágico, que é traçado de forma ritual, após a limpeza e consagração do local, que em geral é realizado em casa ou pequenos espaços como quartos, salas ou quintais. Preces ao Deus e à Deusa são proferidas, a evocação dos Guardiães dos pontos cardeais é realizado e muitas vezes são feitos feitiços adequados ao rito em condução (o qual é o ponto focal da celebração) e então é realizado o Cone de Poder, que concentra e envia as energias do círculo até o objetivo almejado por todos. Ao final, é tradicional a partilha de pão e vinho.

Alguns ritos esquecidos da prática Wiccana estão em acensão novamente, como os ritos de honra e homenagens ao ancestrais e os ritos de passagem, como o banho de prata, o Handcliff, o HandFasting, entre outros.

A maioria dos wiccanos usa um conjunto de instrumentos de altar em seus rituais. Esses instrumentos incluem, dentre infinitos outros, vassouras, caldeirões, cálices, bastões, athames (um espécie de adaga ou punhal, que não é usado para sacrifícios de qualquer espécie), facas (bolline, usada para cortar ervas, flores, e gravar símbolos e velas), velas, incensos, etc. que simplesmente representam os quatro elementos primordiais: Ar, Agua, Fogo e Terra. Representações da Deusa e do Deus são também comuns, seja de forma direta, representativa, simbólica ou abstrata, e são mais usados os símbolos do Cálice para a Deusa, que é o símbolo de seu últero, e o Athame para o Deus, que é a representação de seu falo. Os instrumentos são apenas isso, instrumentos, e não têm poderes próprios ou inerentes. Apesar disso, são normalmente dedicados ou "carregados" com um propósito específico e usados apenas nesse contexto. É considerado extremamente rude tocar os instrumentos de um bruxo ou bruxa sem sua permissão.

O pentáculo - um pentagrama, estrela de cinco pontas, inscrito em um círculo - é um dos símbolos mais utilizados por praticantes para representar sua fé. Normalmente utilizado "de cabeça para cima", é usado para representar 5 elementos componentes da natureza. Os quatro elementos clássicos - terra, ar, água e fogo - mais o espírito (às vezes chamado de akasha ou éter). Muitos Gardnerianos, no entanto, contestam essa atribuição.

Os praticantes acreditam que cada um deve cultuar a(s) divindade(s) à sua própria maneira. Sem imposições ou leis escritas, mas com consciência em relação à cidadania, à auto-estima e à preservação ambiental, repudiando qualquer forma de preconceito, o proselitismo e incentivando a igualdade de gênero e a liberdade sexual.

A Wicca tem, como leis comuns, a Lei Tríplice, que dita a regra: "tudo o que fizeres voltará em triplo de volta para ti" e a Wiccan Rede que dita: "Faça o que quiseres, desde que nada nem ninguem prejudiques". A primeira ilustra bem a importância do número 3 em sua filosofia, também exemplificada nos aspectos da Deusa-mãe (virgem, mãe e anciã), e nos tres graus iniciéticos de algumas tradições.


Alta sacerdotisa

Alta sacerdotisa é no entendimento da Wicca geralmente uma mulher que já alcançou o terceiro grau dentro de um coven. Em muitos covens, a Alta Sacerdotisa é a autoridade mais importante lá dentro, onde é dito que sua palavra é lei.


São papéis de uma Alta Sacerdotisa:

  • Treinar outros praticantes dedicados ao Coven junto ao Alto sacerdote;
  • Servir como conselheira e mediadora ao lado do Alto sacerdote;
  • Representar a Deusa nos rituais;
  • "Puxar o Sol para baixo" pelo Alto sacerdote;


Alto sacerdote

Alto sacerdote desempenha quase que as mesmas funções dentro de um Coven. Dependendo da Tradição, sua autoridade é igual a da Alta sacerdotisa, em outras, é de certa forma a ela submisso, mas igualmente respeitado.


São os papéis do Alto sacerdote:

  • Junto com a Alta sacerdotisa treinas outros praticantes dedicados ao Coven;
  • Servir como conselheiro e mediador, ao lado da Alta sacerdotisa;
  • Representar o Deus nos rituais;
  • "Puxar a Lua pra baixo" pela Alta sacerdotisa.

Wicca e o Demônio

A Wicca nada tem a ver com cultos satânicos, com o satanismo em si ou com adoradores do mal. A Wicca vê o demônio como um bode expiatório onde os seres humanos depositam a responsabilidade do mal que eles mesmos causam. Também não acreditam no mal absoluto e nem no bem absoluto. O universo é um equilibrio das energias boas e ruins. Tudo deve estar equilibrado para que a vida funcione.

O Demônio é um personagem mítico pertencente a religiões judaico-cristãs. Uma vez que a Wicca não é uma vertente dessas mesmas, a crença no diabo torna-se ausente nos dogmas da religião.


O que a Wicca não é

Os praticantes da Wicca:

  • Não acreditam nem adoram o que os Cristãos conhecem como Satã ou Demônio;
  • Não sacrificam animais ou seres humanos em seus ritos;
  • Não odeiam ou desprezam os Cristãos, a Bíblia, Jesus Cristo, os Islâmicos, o Alcorão, Maomé ou qualquer outra expressão religiosa. Ao contrário, advogam o direito à plena liberdade de expressão religiosa para todas as pessoas, independente de credo ou denominação;
  • Não são sexualmente anticonvencionais (embora o respeito à diversidade, inclusive a sexual, seja um valor importante para eles);
  • Não encorajam o abuso de drogas e orgias sexuais durante seus ritos privados ou públicos
  • Não são cristãos, islâmicos, judaicos ou praticantes de qualquer outra religião monoteísta.


Além disso:

  • Todos os praticantes de Wicca são neo-pagãos, mas nem todos os neo-pagãos são praticantes de Wicca.
  • Todos os praticantes de Wicca são bruxos, mas nem todos os bruxos são praticantes de Wicca.


quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Anedota


A Vidente


A vidente se concentra, fecha os olhos e fala:

- Vejo o senhor passando em uma avenida, em carro aberto, e uma imensa multidão acenando...Lula sorri e pergunta:- Essa multidão está feliz?- Sim, feliz como nunca!- E eles estão correndo atrás do carro?- Sim, por toda a volta do carro. Os batedores estão tendo dificuldades em abrir caminho.- Eles carregam bandeiras?- Sim, bandeiras do Brasil, e faixas com palavras de esperança e de um futuro muito melhor...- Eles gritam, cantam?- Gritam frases de esperança 'Agora sim!!! Agora vai melhorar!!!'- E eu, como estou reagindo?- Não dá pra ver.- E por que não?- Porque o caixão está lacrado...

Rebirth´s memories-Gazebo

Lyric

Remember that piano, so delightful, unusual
That classic sensation, sentimental confusion
Used to say “I like Chopin”Love me now and again
Rainy days, never say goodbye
To desire when we are together
Rainy days growing in your eyes
Tell me where’s my way?Imagine your face in a sunshine reflection
A vision of blue skies, forever distractions
Used to say “I like Chopin”
Love me now and again
Rainy days, never say goodbye
To desire when we are together
Rainy days growing in your eyes
Tell me where’s my way?









http://www.youtube.com/watch?v=p-_6J03UCxs

Poema-a viagem


Em algum lugar destas terras, há um doce olhar só para você...
Um olhar especial, de alguém especial de distantes origens...
Um olhar de um justo coração que pulsa só a vida,
que sorri porque ama plenamente sem julgamentos,
preconceitos, nem distinções.
Hoje, como ontem, longe desses céus,
há um encantado olhar só para você...
e nesse olhar vai para você a magia da luz,
a simplicidade do perdão,
a força para comungar uma vida.
Hoje, de algum lugar dentro de você,
alguém que já o amou muito,e ainda o ama,
diz para você que valeu a pena ter estado nestas terras,
sob estes céus, falando de paz, união, amor, perdão.
Poder sentir a força que faz você sorrir
e continuar o caminho...
que um dia aquele doce olhar iniciou para você.
Tudo isso, só para você saber que a vida continua...
E que a morte, é uma viagem.
(Msg final da novela "A Viagem", da Rede Globo

Mitos e lendas-Mito de Apolo


Nas mitologias grega e romana, Apolo (em grego, Ἀπόλλων — Apóllōn ou Ἀπέλλων — Apellōn) era um deus filho de Zeus e Leto, e irmão gémeo da deusa Ártemis, da caça. Em época mais tardia foi identificado com Hélios, deus do sol, pois era antes o deus da luz, e por arrastamento, a sua irmã foi identificada com Selene, deusa da lua. Mais tarde ainda, foi conhecido primordialmente como uma divindade solar. Na mitologia etrusca, foi conhecido como Aplu. Ao seu nome acrescenta-se, por vezes, epítetos relacionados com os locais onde era venerado, como o título de "Abeu" (de "Abas"), como era conhecido em Chipre.
Mas o seu culto estendia-se muito para além do culto solar. Apolo é também o deus da cura e das doenças, pai de Asclépio, ou Esculápio, venerado junto com este em grandes templos-hospitais, onde se curavam várias doenças, sobretudo através do sono. É ainda o deus da profecia. Inúmeros oráculos eram-lhe atribuídos, sendo o mais famoso o oráculo de Delfos, o mais importante da antigüidade que era visitado por inúmeros visitantes, alguns dos quais nem eram gregos. Como deus da música Apolo era representado tocando a sua lira, e é o corifeu das musas.
Zeus, seu pai, presenteou-o com arco e flechas de ouro, além de uma lira do mesmo material (sua irmã Ártemis ganhou os mesmos presentes, porém de prata). Todos eram obra de Hefesto, o Deus do fogo e das forjas. - Algumas versões dizem que Apolo ganhou a lira como um presente de Hermes.
Outra faceta deste deus é a sua parte mais violenta, quando ele usa o arco, para disparar dardos letais que matam os homens com doenças ou mortes súbitas. Ainda assumindo este lado mais negro, Apolo é o deus das pragas de ratos e dos lobos, que atormentavam muitas vezes os gregos.
Finalmente, Apolo é o deus dos jovens rapazes, ajudando na transição para a idade adulta. Assim, ele é sempre representado como um jovem, frequentemente nu, para simbolizar a pureza e a perfeição, já que ele é também o deus destes dois atributos.


A árvore mais sagrada para Apolo é o loureiro. Crê-se que alguns sacerdotes mastigavam loureiro para dizerem as profecias, outros usavam ramos de loureiro para salpicar o templo na purificação, ou para purificar a água com o fogo. As coroas de louro eram muitas vezes oferecidas a alguém que tinha conseguido algo extraordinário, superando-se a si mesmo, na procura da arete, o ideal grego simbolizado por este jovem deus.
Apolo participa em diversos mitos, incluindo a famosa guerra de Tróia, onde esteve ao lado troiano, dizimando os aqueus com praga quando estes ofenderam o seu sacerdote troiano, e acabando por matar Aquiles. A maioria dos mitos que dizem respeito a Apolo falam dos seus inúmeros amores, sendo os mais famosos Dafne, uma ninfa que foi transformada em loureiro (daí a sacralidade da árvore para Apolo), Jacinto, que se transformou na flor com o mesmo nome, e Ciparisso, o qual se transformou em Cipreste. Nestes mitos amorosos, Apolo nunca tem sorte, e existe um mito que conta que isto se deve ao facto de ele se gabar de ser o melhor arqueiro entre os deuses, o que faz com que Eros, deus do amor, sinta inveja.
A Apolo é tradicionalmente consagrado o dia 22 de Janeiro.




Mitos de Apolo


Apolo e Dafne


Apolo perseguiu Dafne, que se transformou em um loureiro na fuga.


Apolo e Jacinto


Apolo estava apaixonado por um jovem chamado Jacinto. Acompanhava-o em suas diversões, levava a rede quando ele pescava, conduzia os cães quando ele caçava, seguia-o pelas montanhas e chegava a esquecer-se do arco e da lira por sua causa. Certo dia os dois se divertiam com um jogo de discos e Apolo, impulsionando o disco com força e agilidade, lançou-o muito alto no ar. Jacinto, excitado com o jogo, observou o disco e correu para apanhá-lo. Zéfiro (o Vento Oeste), que também tinha uma grande admiração pelo jovem, porém tinha ciúme de sua preferência por Apolo, fez o disco desviar seu rumo e atingir o jovem bem na testa. Jacinto caiu no chão desacordado, e nem com todas as suas habilidades de cura, Apolo conseguiu conservar sua vida. Do sangue que escorreu nasceu uma bela flor, semelhante ao lírio.


Apolo e Marsyas


Apolo foi desafiado pelo sátiro Marsyas, que tendo inventado a flauta (ou encontrado a flauta que pertencia à Atena), ficou muito orgulhoso do seu talento musical. Os dois contendores acordaram que aquele que fosse o vencedor poderia estipular o castigo ao perdedor. Havendo vencido a disputa com sua lira, Apolo matou Marsyas, pendurando-o em uma árvore e tirando sua pele. Apolo e Marpessa Apolo perseguiu Marpessa, mas ela foi salva por Idas em uma carruagem alada que este havia recebido de Poseidon. Apolo então enfrentou Idas, e os combatentes foram separado por Zeus, que permitiu Marpessa escolher seu esposo dentre os dois. Marpessa escolheu Idas (segundo uma interpretação, por temer que Apolo o abandonasse quando ela ficasse velha). Apolo e Coronis Apolo apaixonou-se por Coronis, e ela ficou grávida do deus. Apolo, porém, ouviu de um corvo que Coronis o estava traindo com Ischys e matou-a com uma flecha. Enquanto o corpo da moça estava queimando na pira funeral, Apolo retirou Asclépio, seu filho, do corpo inerte e entregou para ser criado pelo centauro Quiron.


Apolo e Niobe


Niobe, a esposa do rei Amphion de Tebas, se vangloriou de ser mais abençoada que Leto, por possuir maior número de filhos e de filhas. Irada, Leto pediu punição à mortal orgulhosa, e Artemis matou todas as filhas enquanto Apolo matou os filhos de Niobe****.


Apolo e os Cíclopes


Quando Zeus matou Asclépio com um relâmpago, Apolo se vingou matando os Cíclopes, os quais haviam fabricado para Zeus os relâmpagos. Zeus puniu Apolo, condenando-o a servir ao rei Admetus como pastor por um ano. Apolo e as Muralhas de Tróia Apolo e Poseidon resolveram colocar o rei Laomedon de Tróia à prova, e assumiram a aparência de homens e construíram as muralhas de Tróia em troca de um pagamento combinado. Porém o rei não cumpriu sua parte, e Apolo mandou uma peste e Poseidon um monstro marinho contra a cidade.


Apolo e Crisei


Capturada durante a Guerra de Tróia, Crisei foi mantida cativa por Agamemnon e os Aqueus, que se recusaram a devolvê-la ao seu pai, um sacerdote de Apolo. Por causa disto, Apolo enviou uma peste ao acampamento dos gregos, e assim convenceu-o a libertar sua prisioneira após um longo período. Apolo e Páris Apolo guiou a flecha de Páris que atingiu o guerreiro Aquiles em seu ponto vulnerável. Apolo e Laoconte Apolo foi responsável pela morte de Laoconte, que, durante uma oferenda à Poseidon foi atacado por serpentes. Laoconte havia falado aos seus compatriotas contra o Cavalo de Tróia, deixado pelos exércitos gregos em partida.


Apolo e Cassandra


Apolo ensinou à Cassandra a arte da profecia, porém esta recusou seus favores ao deus. Apolo então condenou-a a nunca ter crédito em suas profecias.

Pensamento do dia


terça-feira, 21 de agosto de 2007

Anedota-Erótica


Diário de actriz de cinema:

" Era de noite. Eu estava completamente nua, estava com a mão naquele objecto

maravilhoso, ainda duro e seco. Acariciei-o, fazendo-o deslizar entre os meus

seios.Ahhh! Como é bom e sensível, exclamei!

Naquele instante tive uma sensação do outro mundo.

E ele continuava a descer em direcção à minha barriga, e cada vez mais para baixo.

Até que senti um grande arrepio, por todo o corpo.

Nessa altura coloquei-o com jeito e senti que escorregava na minha mão...todo

molhado.Suspirei e lancei outro olhar, para aquele objecto maravilhoso. Respirei

suavemente...."

- Ahhh!!!!! Como é bom tomar banho com " Sabonete Lux!! ".

Pensamento do dia

Efémerides-21 de Agosto

Eventos históricos

Nascimentos

Falecimentos

Feriados e eventos cíclicos

Santos do dia

Rebirth´s memories-Limahl


http://www.youtube.com/watch?v=3khTntOxX-k

Receita-Kulfi



Kulfi (sorvete indiano)


Ingredientes


4 chávenas de chá de leite

1 ou duas bagas de cardamomo descascadas (ou duas colheres chá água rosas)

1 chávena de chá açúcar

1 colh sopa maisena

2 colh sopa leite condensado (opcional)

2 colh sopa água (ou leite)

1 colh chá emulsificante

2 colh sopa pistache picado

2 colh sopa amêndoa picada


Modo de fazer
Coloque o leite numa panela pequena, leve ao fogo e deixe ferver até reduzir à metade. (Se usar cardamomo, coloque-o para ferver junto com o leite. Retire antes de acrescentar o açúcar). Junte o açúcar e mexa até dissolver. Numa tigelinha, misture a maisena e o leite condensado (se for usá-lo), com água ou leite frio suficiente para fazer uma pasta fina. Junte um pouco do leite quente, mexa bem e despeje na panela. Cozinhe em fogo baixo, mexendo até que o creme engrosse um pouco. Retire do fogo e deixe esfriar. Adicione o emulsificante, o pistache, a amêndoa e a água de rosas (se for usar) e misture. Despeje o creme preparado em uma tigela de aço inox, tampe ou cubra com papel alúminio e leve ao freezer até ficar firme (3 a 6 horas). Bata 2 ou 3 vezes durante o congelamento com um batedor manual. Antes de servir, deixe no frigorífico por alguns minutos para amaciar.
Sugestão: para servir, decore com frutas secas (nozes, amêndoas, castanhas ou avelãs picadas).


Rendimento: 6 porções.

Mitos e lendas-Lenda de Seteais


Lenda de Seteais

Seteais é um dos mais belos recantos da serra de Sintra.Conta a lenda que quando Sintra ainda pertencia aos mouros, um dos primeiros cavaleiros cristãos a subir a serra de Xentra (como os mouros chamavam a Sintra) foi D. Mendo de Paiva. No meio da confusão da debandada de uns e chegada de outros, encontrou-se junto a uma pequena porta secreta por onde fugiram vários mouros da fortaleza. Entre eles viu uma moura muito bonita, acompanhada pela velha aia.Ao dar com os olhos no cristão, a moura suspirou por se sentir descoberta, e a velha, que ainda não reparara no cavaleiro, apressou-se a pedir-lhe que não suspirasse. Porém, reparando no olhar da ama, fixo num ponto determinado, seguiu-o e viu finalmente o inimigo, que sorridente lhe disse:- Acaba o que ias dizendo!Mas a velha, de sobrolho carregado, respondeu-lhe:- O que tenho para dizer não serve para ouvires, cáfir! Os cristãos já têm tudo quanto queriam:os nossos bens, as nossas terras, o castelo. Vai-te! Vai-te e deixa-nos em paz, conforme o combinado.- Vai-te tu, velha! A rapariga é minha prisioneira!A moura, ao ouvir tal coisa, suspirou novamente, de medo e comoção. A velha, ao ouvir aquele novo ai, achou que era melhor confessar o seu segredo ao cristão:- Não digas mais nada, cristão! Não digas mais nada, que a minha ama carrega desde o berço uma terrível maldição!...- Como assim velha?!- perguntou o cavaleiro, ao mesmo tempo que a moura dava o terceiro suspiro.- Ah, cavaleiro! À nascença a minha ama foi amaldiçoada por uma feiticeira que odiava a sua mãe por lhe ter roubado o homem que amava. Fadou-a a morrer no dia em que desse sete ais... e como vês, já deu três!D. Mendo deu uma alegre gargalhada, e a jovem outro ai.- Não acredito nessas coisas, velha! Olha, a partir de agora ambas ficarão à minha guarda. Eu quero para mim a tua bela ama!A moura suspirou de novo e a velha, numa aflição sem limites, gritou:- Ouviste, cavaleiro, ouviste?! É o quinto ai! Que Alá lhe possa valer!- Não tenhas medo! Espera aqui um pouco... Voltarei para vos levar a um sítio sossegado!O cristão afastou-se rapidamente e, assim que desapareceu dentro das muralhas, um grupo de mouros que ouvira a conversa surgiu subitamente para roubar as duas mulheres. Com um golpe de adaga cortaram a cabeça à velha, que nem teve tempo de dar um ai. A jovem é que, ao ver a sua velha aia morrer daquele modo inesperado e cruel, soltou um novo e dolorido ai. Era o sexto, e o sétimo foi a última coisa que disse, no momento em que viu a adaga voltear para lhe cair sobre o pescoço.Quando pouco depois D. Mendo voltou com uma escolta, ficou tristemente espantado: afinal cumprira-se a maldição!D. Mendo jurou vingança e a partir desse dia tornou-se o cristão mais desapiedado que os mouros jamais encontraram no seu caminho.E, em memória da moura que desejara e uma maldição matara, chamou, àquele recanto de Sintra, Seteais.Ainda hoje, nos belos jardins de Seteais há um sítio onde se alguém disser um "ai" ouvirá um eco que o repetirá seis vezes, ouvindo-se assim sete ais em honra da mouro que um dia lá morreu.

domingo, 19 de agosto de 2007

Mitos e lendas-Hórus


Hórus, mítico soberano do Egipto, desdobra as suas divinas asas de falcão sob a cabeça dos faraós, não somente meros protegidos, mas, na realidade, a própria incarnação do deus do céu. Pois não era ele o deus protector da monarquia faraónica, do Egipto unido sob um só faraó, regente do Alto e do Baixo Egipto? Com efeito, desde o florescer da época história, que o faraó proclamava que neste deus refulgia o seu ka (poder vital), na ânsia de legitimar a sua soberania, não sendo pois inusitado que, a cerca de 3000 a. C., o primeiro dos cinco nomes da titularia real fosse exactamente “o nome de Hórus”. No panteão egípcio, diversas são as deidades que se manifestam sob a forma de um falcão. Hórus, detentor de uma personalidade complexa e intrincada, surge como a mais célebre de todas elas. Mas quem era este deus, em cujas asas se reinventava o poder criador dos faraós? Antes de mais, Hórus representa um deus celeste, regente dos céus e dos astros neles semeados, cuja identidade é produto de uma longa evolução, no decorrer da qual Hórus assimila as personalidades de múltiplas divindades. Originalmente, Hórus era um deus local de Sam- Behet (Tell el- Balahun) no Delta, Baixo Egipto. O seu nome, Hor, pode traduzir-se como “O Elevado”, “O Afastado”, ou “O Longínquo”. Todavia, o decorrer dos anos facultou a extensão do seu culto, pelo que num ápice o deus tornou-se patrono de diversas províncias do Alto e do Baixo Egipto, acabando mesmo por usurpar a identidade e o poder das deidades locais, como, por exemplo, Sopedu (em zonas orientais do Delta) e Khentekthai (no Delta Central). Finalmente, integra a cosmogonia de Heliópolis enquanto filho de Ísis e Osíris, englobando díspares divindades cuja ligação remonta a este parentesco. O Hórus do mito osírico surge como um homem com cabeça de falcão que, à semelhança de seu pai, ostenta a coroa do Alto e do Baixo Egipto. É igualmente como membro desta tríade que Hórus saboreia o expoente máximo da sua popularidade, sendo venerado em todos os locais onde se prestava culto aos seus pais. A Lenda de Osíris revela-nos que, após a celestial concepção de Hórus, benção da magia que facultou a Ísis o apanágio de fundir-se a seu marido defunto em núpcias divinas, a deusa, receando represálias por parte de Seth, evoca a protecção de Ré- Atum, na esperança de salvaguardar a vida que florescia dentro de si. Receptivo às preces de Ísis, o deus solar velou por ela até ao tão esperado nascimento. Quando este sucedeu, a voz de Hórus inebriou então os céus: “ Eu sou Hórus, o grande falcão. O meu lugar está longe do de Seth, inimigo de meu pai Osíris. Atingi os caminhos da eternidade e da luz. Levanto voo graças ao meu impulso. Nenhum deus pode realizar aquilo que eu realizei. Em breve partirei em guerra contra o inimigo de meu pai Osíris, calcá-lo-ei sob as minhas sandálias com o nome de Furioso... Porque eu sou Hórus, cujo lugar está longe dos deuses e dos homens. Sou Hórus, o filho de Ísis.” Temendo que Seth abraçasse a resolução de atentar contra a vida de seu filho recém- nascido, Ísis refugiou-se então na ilha flutuante de Khemis, nos pântanos perto de Buto, circunstância que concedeu a Hórus o epíteto de Hor- heri- uadj, ou seja, “Hórus que está sobre a sua planta de papiro”. Embora a natureza inóspita desta região lhe oferecesse a tão desejada segurança, visto que Seth jamais se aventuraria por uma região tão desértica, a mesma comprometia, concomitantemente, a sua subsistência, dada a flagrante escassez de alimentos característica daquele local. Para assegurar a sua sobrevivência e a de seu filho, Ísis vê-se obrigada a mendigar, pelo que, todas as madrugadas, oculta Hórus entre os papiros e erra pelos campos, disfarçada de mendiga, na ânsia de obter o tão necessário alimento. Uma noite, ao regressar para junto de Hórus, depara-se com um quadro verdadeiramente aterrador: o seu filho jazia, inanimado, no local onde ela o abandonara. Desesperada, Ísis procura restituir-lhe o sopro da vida, porém a criança encontrava-se demasiadamente débil para alimentar-se com o leite materno. Sem hesitar, a deusa suplica o auxílio dos aldeões, que todavia se relevam impotentes para a socorrer.
Quando o sofrimento já quase a fazia transpor o limiar da loucura, Ísis vislumbrou diante de si uma mulher popular pelos seus dons de magia, que prontamente examinou o seu filho, proclamando Seth alheio ao mal que o atormentava. Na realidade, Hórus ( ou Harpócrates, Horpakhered- “Hórus menino/ criança”) havia sido simplesmente vítima da picada de um escorpião ou de uma serpente. Angustiada, Ísis verificou então a veracidade das suas palavras, decidindo-se, de imediato, e evocar as deusas Néftis e Selkis (a deusa- escorpião), que prontamente ocorreram ao local da tragédia, aconselhando-a a rogar a Ré que suspendesse o seu percurso usual até que Hórus convalescesse integralmente. Compadecido com as suplicas de uma mãe, o deus solar ordenou assim a Toth que salvasse a criança. Quando finalmente se viu diante de Hórus e Ísis, Toth declarou então: “ Nada temas, Ísis! Venho até ti, armado do sopro vital que curará a criança. Coragem, Hórus! Aquele que habita o disco solar protege-te e a protecção de que gozas é eterna. Veneno, ordeno-te que saias! Ré, o deus supremo, far-te-á desaparecer. A sua barca deteve-se e só prosseguirá o seu curso quando o doente estiver curado. Os poços secarão, as colheitas morrerão, os homens ficarão privados de pão enquanto Hórus não tiver recuperado as suas forças para ventura da sua mãe Ísis. Coragem, Hórus. O veneno está morto, ei- lo vencido.”Após haver banido, com a sua magia divina, o letal veneno que estava prestes a oferecer Hórus à morte, o excelso feiticeiro solicitou então aos habitantes de Khemis que velassem pela criança, sempre que a sua mãe tivesse necessidade de se ausentar. Muitos outros sortilégios se abateram sobre Hórus no decorrer da sua infância (males intestinais, febres inexplicáveis, mutilações), apenas para serem vencidos logo de seguida pelo poder da magia detida pelas sublimes deidades do panteão egípcio. No limiar da maturidade, Hórus, protegido até então por sua mãe, Ísis, tomou a resolução de vingar o assassinato de seu pai, reivindicando o seu legítimo direito ao trono do Egipto, usurpado por Seth. Ao convocar o tribunal dos deuses, presidido por Rá, Hórus afirmou o seu desejo de que seu tio deixasse, definitivamente, a regência do país, encontrando, ao ultimar os seus argumentos, o apoio de Toth, deus da sabedoria, e de Shu, deus do ar. Todavia, Ra contestou-os, veementemente, alegando que a força devastadora de Seth, talvez lhe concedesse melhores aptidões para reinar, uma vez que somente ele fora capaz de dominar o caos, sob a forma da serpente Apópis, que invadia, durante a noite, a barca do deus- sol, com o fito de extinguir, para toda a eternidade, a luz do dia. Ultimada uma querela verbal, que cada vez mais os apartava de um consenso, iniciou-se então uma prolixa e feroz disputa pelo poder, que opôs em confrontos selváticos, Hórus a seu tio. Após um infrutífero rol de encontros quase soçobrados na barbárie, Seth sugeriu que ele próprio e o seu adversário tomassem a forma de hipopótamos, com o fito de verificar qual dos dois resistiria mais tempo, mantendo-se submergidos dentro de água. Escoado algum tempo, Ísis foi incapaz de refrear a sua apreensão e criou um arpão, que lançou no local, onde ambos haviam desaparecido. Porém, ao golpear Seth, este apelou aos laços de fraternidade que os uniam, coagindo Ísis a sará-lo, logo em seguida. A sua intervenção enfureceu Hórus, que emergiu das águas, a fim de decapitar a sua mãe e, acto contíguo, levá-la consigo para as montanhas do deserto. Ao tomar conhecimento de tão hediondo acto, Rá, irado, vociferou que Hórus deveria ser encontrado e punido severamente. Prontamente, Seth voluntariou-se para capturá-lo. As suas buscas foram rapidamente coroadas de êxito, uma vez que este nem ápice se deparou com Hórus, que jazia, adormecido, junto a um oásis. Dominado pelo seu temperamento cruel, Seth arrancou ambos os olhos de Hórus, para enterrá-los algures, desconhecendo que estes floresceriam em botões de lótus. Após tão ignóbil crime, Seth reuniu-se a Rá, declarando não ter sido bem sucedido na sua procura, pelo que Hórus foi então considerado morto. Porém, a deusa Hátor encontrou o jovem deus, sarando-lhe, miraculosamente, os olhos, ao friccioná-los com o leite de uma gazela. Outra versão, pinta-nos um novo quatro, em que Seth furta apenas o olho esquerdo de Hórus, representante da lua. Contudo, nessa narrativa o deus-falcão, possuidor, em seus olhos, do Sol e da lua, é igualmente curado.

Em ambas as histórias, o Olho de Hórus, sempre representado no singular, torna-se mais poderoso, no limiar da perfeição, devido ao processo curativo, ao qual foi sujeito. Por esta razão, o Olho de Hórus ou Olho de Wadjet surge na mitologia egípcia como um símbolo da vitória do bem contra o mal, que tomou a forma de um amuleto protector. A crença egípcia refere igualmente que, em memória desta disputa feroz, a lua surge, constantemente, fragmentada, tal como se encontrava, antes que Hórus fosse sarado. Determinadas versões desta lenda debruçam-se sobre outro episódio de tão desnorteante conflito, em que Seth conjura novamente contra a integridade física de Hórus, através de um aparentemente inocente convite para o visitar em sua morada. A narrativa revela que, culminado o jantar, Seth procura desonrar Hórus, que, embora precavido, é incapaz de impedir que um gota de esperma do seu rival tombe em suas mãos. Desesperado, o deus vai então ao encontro de sua mãe, a fim de suplicar-lhe que o socorra. Partilhando do horror que inundava Hórus, Ísis decepou as mãos do filho, para arremessá-las de seguida à água, onde graças à magia suprema da deus, elas desaparecem no lodo. Todavia, esta situação torna-se insustentável para Hórus, que toma então a resolução de recorrer ao auxílio do Senhor Universal, cuja extrema bonomia o leva a compreender o sofrimento do deus- falcão e, por conseguinte, a ordenar ao deus- crocodilo Sobek, que resgatasse as mãos perdidas. Embora tal diligência haja sido coroada de êxito, Hórus depara-se com mais um imprevisto: as suas mãos tinham sido abençoadas por uma curiosa autonomia, incarnando dois dos filhos do deus- falcão. Novamente evocado, Sobek é incumbido da taregfa de capturar as mãos que teimavam em desaparecer e levá-las até junto do Senhor Universal, que, para evitar o caos de mais uma querela, toma a resolução de duplicá-las. O primeiro par é oferecido à cidade de Nekhen, sob a forma de uma relíquia, enquanto que o segundo é restituído a Hórus. Este prolixo e verdadeiramente selvático conflito foi enfim solucionado quando Toth persuadiu Rá a dirigir uma encomiástica missiva a Osíris, entregando-lhe um incontestável e completo título de realeza, que o obrigou a deixar o seu reino e confrontar o seu assassino. Assim, os dois deuses soberanos evocaram os seus poderes rivais e lançaram-se numa disputa ardente pelo trono do Egipto. Após um recontro infrutífero, Ra propôs então que ambos revelassem aquilo que tinham para oferecer à terra, de forma a que os deuses pudessem avaliar as suas aptidões para governar. Sem hesitar, Osíris alimentou os deuses com trigo e cevada, enquanto que Seth limitou-se a executar uma demonstração de força. Quando conquistou o apoio de Ra, Osíris persuadiu então os restantes deuses dos poderes inerentes à sua posição, ao recordar que todos percorriam o horizonte ocidental, alcançando o seu reino, no culminar dos seus caminhos. Deste modo, os deuses admitiram que, com efeito, deveria ser Hórus a ocupar o trono do Egipto, como herdeiro do seu pai. Por conseguinte, e volvidos cerca de oito anos de altercações e recontros ferozes, foi concedida finalmente ao deus- falcão a tão cobiçada herança, o que lhe valeu o título de Hor-paneb-taui ou Horsamtaui/Horsomtus, ou seja, “Hórus, senhor das Duas Terras”.

Como compensação, Rá concedeu a Seth um lugar no céu, onde este poderia desfrutar da sua posição de deus das tempestades e trovões, que o permitia atormentar os demais. Este mito parece sintetizar e representar os antagonismos políticos vividos na era pré- dinástica, surgindo Hórus como deidade tutelar do Baixo Egipto e Seth, seu oponente, como protector do Alto Egipto, numa clara disputa pela supremacia política no território egípcio. Este recontro possui igualmente uma cerca analogia com o paradoxo suscitado pelo combate das trevas com a luz, do dia com a noite, em suma, de todas as entidades antagónicas que encarnam a típica luta do bem contra o mal. A mitologia referente a este deus difere consoante as regiões e períodos de tempo. Porém, regra geral, Hórus surge como esposo de Háthor, deusa do amor, que lhe ofereceu dois filhos: Ihi, deus da música e Horsamtui, “Unificador das Duas Terras”. Todavia, e tal como referido anteriormente, Hórus foi imortalizado através de díspares representações, surgindo por vezes sob uma forma solar, enquanto filho de Atum- Ré ou Geb e Nut ou apresentado pela lenda osírica, como fruto dos amores entre Osíris e Ísis, abraçando assim diversas correntes mitológicas, que se fundem, renovam e completam em sua identidade. É dos muitos vectores em que o culto solar e o culto osírico, os mais relevantes do Antigo Egipto, se complementam num oásis de Sol, pátria de lendas de luz, em cujas águas d’ ouro voga toda a magia de uma das mais enigmáticas civilizações da Antiguidade. Detalhes e vocabulário egípcio: culto de Hórus centralizava-se na cidade de Edfu, onde particularmente no período ptolomaico saboreou uma estrondosa popularidade; culto do deus falcão dispersou-se em inúmeros sub- cultos, o que criou lendas controversas e inúmeras versões do popular deus, como a denominada Rá- Harakhty; as estelas (pedras com imagens) de Hórus consideravam-se curativas de mordeduras de serpentes e picadas de escorpião, comuns nestas regiões, dado representarem o deus na sua infância vencendo os crocodilos e os escorpiões e estrangulando as serpentes. Sorver a água que qualquer devotado lhe houvesse deixado sobre a cabeça, significava a obtenção da protecção que Ísis proporcionava ao filho. Nestas estelas surgia, frequentemente, o deus Bes, que deita a língua de fora aos maus espíritos. Os feitiços cobrem os lados externos das estelas. Encontramos nelas uma poderosa protecção, como salienta a famigerada Estela de Mettenich: “Sobe veneno, vem e cai por terra. Hórus fala-te, aniquila-te, esmaga-te; tu não te levantas, tu cais, tu és fraco, tu não és forte; tu és cego, tu não vês; a tua cabeça cai para baixo e não se levanta mais, pois eu sou Hórus, o grande Mágico.”.

Video da semana-Whitesnake


Rebirth´s memories-FALCO(1986)


sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Video da semana-Reamonn





Dedico este video a uma pessoa muito especial, ao amor da minha vida(Tx, amo te muito)

Receita-Bibinca


Bibinca


Ingredientes: 500 gr de farinha de trigo

1800 gr de açúcar

750 gr de amêndoa

4 côcos

24 gemas de ovos

Manteiga q.b.


Preparação: Tira-se o leite dos côcos, espremendo a polpa com uns pingos de água. Batem-se os ovos no leite e vai-se juntando com a farinha. Junta-se também o açúcar em ponto de espadana, um pouco de manteiga e as amêndoas migadas.Prepara-se uma vasilha funda, untada de manteiga.Divide-se a massa em sete partes iguais, deitando a primeira para cozer no forno. Antes de cozer completamente, deita-se a segunda parte e assim por diante, até acabarem as sete partes.


Observações: Depois de cozer a primeira parte, deve colocar-se um tabuleiro entre a bibinca e a parte debaixo do forno, que é a mais quente, para evitar que toste a primeira folha.